Protetor solar: fator de proteção maior realmente faz diferença? Entenda a importância

Na escolha do protetor solar, o fator de proteção solar (FPS) é um aspecto crucial. O FPS indica o tempo adicional que a pele pode ficar exposta ao sol sem se queimar. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda o uso de protetores com FPS 30 como mínimo. No entanto, indivíduos com pele clara, olhos claros ou histórico de câncer de pele devem optar por fatores mais altos, entre 50 e 70.

Além do uso do filtro solar, é importante adotar outras medidas de proteção, como chapéus, guarda-sóis e roupas com proteção UV. A exposição ao sol deve ser evitada nos horários mais quentes, especialmente entre 9h e 15h. Embora a diferença de proteção entre FPS 30 e 100 seja pequena, de até 3%, essa margem pode ser significativa para quem tem maior sensibilidade ao sol.

A reaplicação do protetor solar é fundamental, pois todos os fatores perdem eficácia após duas horas. A dermatologista Marcelle Nogueira recomenda reaplicar a cada duas horas, mesmo para produtos resistentes à água, já que a eficácia diminui com o suor e a água. A escolha do tipo de protetor também deve considerar o tipo de pele; por exemplo, géis são indicados para jovens com tendência a acne, enquanto cremes são melhores para peles mais maduras.

O uso regular de protetor solar é uma das principais estratégias para prevenir o câncer de pele, já que a radiação ultravioleta pode danificar o DNA celular, levando à formação de células cancerígenas. Reinaldo Tovo, dermatologista, destaca que o protetor solar bloqueia a ação dos raios UV, protegendo as células da pele. É essencial lembrar que o protetor deve ser aplicado diariamente, independentemente das condições climáticas.