18 de jan 2025
Câncer colorretal pode ser prevenido com consumo de laticínios, aponta estudo recente
O câncer colorretal tem aumentado entre jovens, com um em cada cinco casos diagnosticados em adultos abaixo de 55 anos. Estudo no Reino Unido analisou dados de 542.778 mulheres e reforçou a relação entre laticínios e menor risco da doença. Ingestão de cálcio e nutrientes como riboflavina e magnésio também associada à redução do risco. Consumo de álcool, por outro lado, elevou o risco de câncer colorretal nas participantes. A detecção precoce é crucial, com taxas de sobrevivência de 90% se diagnosticado a tempo.
Laticínios são uma ótima fonte de proteína (Foto: Freepik)
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O câncer colorretal tem se tornado uma preocupação crescente entre os jovens, com um em cada cinco casos diagnosticados atualmente ocorrendo em pessoas com menos de 55 anos, um aumento significativo em comparação com um em cada dez em 1995, conforme estudo da American Cancer Society. Este tipo de câncer é o terceiro mais diagnosticado no mundo e a segunda principal causa de morte por câncer, com mais de 1,9 milhão de novos casos e quase 904 mil mortes registradas em 2022.
Pesquisas têm indicado que hábitos alimentares podem desempenhar um papel crucial na prevenção do câncer colorretal, especialmente o consumo de laticínios. Um estudo de 2019 na revista Advances in Nutrition revelou que o leite com baixo teor de gordura está associado a um menor risco de câncer colorretal, com uma relação inversa também observada entre o consumo de queijo e o câncer do cólon proximal. A pesquisa concluiu que não foram encontrados efeitos nocivos relacionados ao consumo de laticínios, sugerindo que produtos lácteos podem estar ligados a um risco reduzido.
Um estudo recente no Reino Unido, publicado na revista Nature, corroborou esses achados, analisando 97 fatores dietéticos em 542.778 mulheres ao longo de mais de 16 anos. Os resultados mostraram que, enquanto o consumo de álcool aumentou o risco de câncer colorretal, a ingestão de cálcio e outros nutrientes, como leite e iogurte, teve uma associação inversa com a doença. O estudo destacou que alimentos como cereais matinais, frutas e grãos integrais também estão relacionados a um menor risco.
Na Colômbia, o câncer colorretal é a terceira causa de frequência e mortalidade, representando um desafio significativo para a saúde pública. O risco médio de desenvolver a doença é de cerca de 4,5%, mas as taxas de sobrevivência podem chegar a 90% se diagnosticada precocemente. Especialistas alertam que hábitos alimentares inadequados entre os jovens dificultam a detecção precoce, levando a sintomas como dores abdominais e sangue nas fezes, que são frequentemente ignorados.
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