22 de jan 2025
Ações de combate à malária são definidas em reunião no distrito indígena do Amazonas
Atalaia do Norte enfrenta altos índices de malária, exigindo ações urgentes. Reunião do DSEI Vale do Javari alinhou estratégias de combate à doença. Distribuição de mosquiteiros e novos tratamentos foram discutidos no encontro. Teste G6PD e tafenoquina serão implementados em fevereiro de 2024. Alda Maria da Cruz destacou a importância da colaboração entre todos os envolvidos.
Foto: Reprodução
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Em Atalaia do Norte, a Reunião de Pactuação de Ações de Enfrentamento à Malária foi realizada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Vale do Javari, com a participação do Ministério da Saúde e de diversas entidades. O encontro contou com representantes da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS), além de lideranças indígenas e técnicos de saúde locais. O principal objetivo foi alinhar estratégias para combater a malária, uma das doenças mais impactantes na região.
Durante a reunião, foram discutidos os desafios, como o acesso limitado às comunidades indígenas, e a necessidade de ações integradas em vigilância, prevenção e tratamento. As estratégias abordadas incluem a distribuição de mosquiteiros impregnados com inseticida, o monitoramento contínuo de casos e a capacitação de agentes de saúde para o diagnóstico e manejo da malária. Em fevereiro, o município de Atalaia do Norte e o DSEI Vale do Javari implementarão o teste G6PD e a tafenoquina, um medicamento inovador para tratar casos de Plasmodium vivax.
Dados recentes sobre a incidência da malária na região foram apresentados, evidenciando a urgência de intensificar os esforços para eliminar a doença em comunidades vulneráveis. Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis (DEDT), ressaltou a importância da colaboração entre os diferentes atores envolvidos. “O combate à malária em áreas como o Vale do Javari exige não apenas um esforço técnico, mas, também, um compromisso coletivo e sensível às realidades locais”, afirmou.
A integração entre gestores, comunidades indígenas e agentes de saúde foi destacada como essencial para a redução dos casos e a melhoria das condições de saúde da população local. O trabalho conjunto é visto como fundamental para enfrentar os desafios impostos pela malária e garantir um atendimento mais eficaz nas áreas afetadas.
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