22 de jan 2025

Empresa vendeu carne submersa em cheias gaúchas, diz políciaQuais os riscos à saúde de comer carne contaminada?Homem é preso no RJ por vender carne que ficou submersa nas enchentes do RSEmpresa de Três Rios (RJ) revendeu 800 toneladas de carne estragada; produtos ficaram submersos na enchente de Porto Alegre, diz polícia
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Saúde

Polícia prende sócios de empresa que vendeu 800 toneladas de carne submersa em enchentes

Quatro pessoas foram presas em Três Rios, RJ, por vender carne imprópria. Carne submersa nas enchentes do Rio Grande do Sul foi revendida como alimento. A empresa Tem Di Tudo Salvados comprou 800 toneladas por R$ 80 mil. Lucro de 1.000% foi obtido ao revender a carne deteriorada no mercado. Investigados podem enfrentar crimes como associação criminosa e adulteração.

Foto: Reprodução

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu quatro pessoas nesta quarta-feira (22) em uma operação contra a venda de carne imprópria para consumo. Os suspeitos adquiriram 800 toneladas de carne que ficaram submersas nas enchentes de Porto Alegre, em abril de 2024, que resultaram em mais de 200 mortes. A empresa investigada, Tem Di Tudo Salvados, alegou que a carne seria utilizada para ração animal, mas a revendeu para consumo humano, obtendo um lucro de 1.000%.

Durante as buscas na sede da empresa, a polícia encontrou carne armazenada de forma inadequada, o que levou à prisão de um dos sócios em flagrante. Os investigados podem responder por crimes como associação criminosa, receptação, adulteração e corrupção de alimentos. O delegado Wellington Pereira destacou que a carne foi "maquiada" para disfarçar os danos antes da revenda.

O médico sanitarista Walter Cintra alertou sobre os riscos à saúde associados ao consumo de carne submersa em enchentes, que pode causar intoxicação alimentar e infecções graves, especialmente em grupos vulneráveis como crianças e idosos. A contaminação pode ocorrer por bactérias presentes na água ou na carne, resultando em sintomas como diarreia e vômito.

As investigações começaram em maio de 2023 e contaram com o apoio da Delegacia do Consumidor do Rio Grande do Sul. A operação, chamada Carne Fraca, visa desmantelar a rede de comercialização de produtos impróprios, que representa um risco significativo à saúde pública. A polícia continua a realizar diligências para apreender mais mercadorias e investigar a extensão do esquema.

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