25 de jan 2025
São Paulo revela 16 'oásis' urbanos para escapar do calor intenso em seu aniversário de 471 anos
São Paulo completa 471 anos enfrentando ondas de calor recordes em 2024. A Nasa classifica 2024 como o ano mais quente da história, impactando a saúde. O g1 mapeou 16 "oásis" urbanos, medindo temperatura e umidade em áreas de sombra. O cardiologista Marcelo Franken alerta sobre desidratação e cuidados em calor extremo. Grupos vulneráveis, como crianças e diabéticos, são mais afetados pelas altas temperaturas.
Crianças se divertem em fonte no Museu do Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo (Foto: Letícia Dauer/g1)
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A cidade de São Paulo celebra seus 471 anos neste sábado, dia 25, em meio a um cenário de ondas de calor cada vez mais intensas e frequentes. Em 2024, a capital paulista registrou uma série de recordes de temperatura, refletindo uma tendência global que fez do último ano o mais quente já registrado, segundo a Nasa. Para comemorar o aniversário, a equipe do g1 visitou 16 locais nas cinco regiões da cidade, identificando espaços que podem servir como refúgios durante o calor intenso.
As medições de temperatura e umidade foram realizadas entre 20 e 24 de janeiro, das 10h às 16h, em áreas de sombra e sob a luz solar. As mudanças climáticas impactam diretamente a saúde da população, que conta com 11,45 milhões de habitantes, aumentando os riscos de desidratação e problemas respiratórios. Fatores como ilhas de calor, emissão de gases de efeito estufa e a perda de áreas verdes complicam o combate ao aquecimento global.
O cardiologista Marcelo Franken, do Hospital Albert Einstein, recomenda que a população busque locais com sombra e ventilação, além de reforçar a hidratação e evitar a exposição ao sol durante os períodos mais quentes. Ele explica que o corpo humano, sendo homeotérmico, regula sua temperatura através da transpiração e da dilatação dos vasos sanguíneos, sendo crucial manter a ingestão de líquidos em dias de calor extremo.
Franken alerta que a desidratação pode prejudicar o sistema cardiovascular, levando a complicações como queda de pressão e aumento do risco de coágulos. Os grupos mais vulneráveis incluem crianças até dois anos, idosos acima de oitenta e pessoas com comorbidades, como diabéticos, que têm maior sensibilidade ao calor e podem enfrentar descompensações em sua saúde devido ao estresse térmico.
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