Saúde

Colesterol descontrolado em idosos eleva risco de demência em 60% segundo estudo

Estudo revela que flutuações no colesterol em idosos elevam em 60% o risco de demência. A pesquisa monitorou 9.800 participantes com 65 anos ou mais por mais de cinco anos. Alterações no colesterol total e LDL estão ligadas ao comprometimento cognitivo leve. Colesterol flutuante pode ser um biomarcador crucial para identificar riscos de demência. Recomenda se monitorar o colesterol para prevenir problemas cognitivos e demência.

Colesterol descontrolado é prejudicial (Foto: Freepik)

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O colesterol descontrolado em idosos pode acarretar riscos além dos problemas cardiovasculares, com um aumento de 60% no risco de demência. Um novo estudo revelou que o comprometimento cognitivo leve, um estágio inicial que pode evoluir para demência, apresenta um risco 23% maior associado a flutuações nos níveis de colesterol. Zhen Zhou, coautora da pesquisa da Universidade Monash, destaca que o colesterol flutuante pode ser um novo biomarcador para identificar indivíduos em risco de demência, superando a análise de níveis de colesterol em um único momento.

A pesquisa, publicada na revista Neurology, monitorou 9.800 participantes com 65 anos ou mais, que não apresentavam demência ou problemas de memória no início do estudo. Os níveis de colesterol foram medidos e testes de memória realizados em três visitas anuais, com um acompanhamento médio de mais de cinco anos. Entre os participantes com maior alteração no colesterol, 147 de 2.408 desenvolveram demência, resultando em uma taxa de 11,3 por 1.000 pessoas-ano. Em contraste, entre aqueles com menor mudança, 98 de 2.437 desenvolveram a condição, ou 7,1 por 1.000 pessoas-ano.

Os pesquisadores associaram o risco de demência e comprometimento cognitivo leve a flutuações nos níveis de colesterol total e LDL, o chamado “colesterol ruim”. Não foram encontradas relações entre problemas cognitivos e variações no colesterol HDL, conhecido como “colesterol bom”, ou nos triglicerídeos. Zhou enfatiza a importância de monitorar o colesterol em idosos para identificar aqueles que podem se beneficiar de intervenções, como mudanças no estilo de vida ou uso de estatinas, visando reduzir o risco de demência.

Estudos anteriores já haviam indicado a ligação entre colesterol flutuante e aumento do risco de demência. Um relatório apresentado na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer em 2024 apontou que níveis elevados de LDL aumentam em 7% as chances de desenvolvimento da doença. Fatores que podem elevar o LDL incluem dieta inadequada e sedentarismo, entre outros.

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