Saúde

Cinco informações essenciais sobre o congelamento de óvulos para mulheres modernas

O Brasil registrou 111.413 óvulos congelados em 2023, aumento de 96,5% desde 2020. O congelamento de óvulos é uma alternativa para mulheres que adiam a maternidade. Dr. Vamberto Filho recomenda buscar orientação médica precoce sobre reserva ovariana. A qualidade dos óvulos é melhor entre 25 e 35 anos, crucial para a gestação. Embora aumente as chances, congelar óvulos não garante sucesso na fertilização futura.

Congelamento de óvulos: tire dúvidas sobre o procedimento (Foto: Canva)

Congelamento de óvulos: tire dúvidas sobre o procedimento (Foto: Canva)

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Cada vez mais mulheres estão optando por adiar a maternidade em função de suas carreiras e projetos pessoais. Essa decisão, no entanto, traz implicações para a fertilidade, que diminui com a idade. O congelamento de óvulos surge como uma alternativa para preservar a fertilidade, com 780.024 óvulos e embriões congelados no Brasil entre 2020 e 2023, segundo o Sistema Nacional de Produção de Embriões (SisEmbrio). Em 2023, o número de óvulos congelados foi de 111.413, um aumento de 96,5% em relação a 2020.

O Dr. Vamberto Filho, especialista em reprodução humana, explica que o procedimento envolve a estimulação ovariana para coleta dos óvulos, que são congelados por técnicas seguras. Ele ressalta a importância de buscar orientação médica o quanto antes para entender as etapas do processo e avaliar a reserva ovariana, que varia entre as mulheres. A idade ideal para congelar os óvulos é entre 25 e 35 anos, pois a qualidade dos óvulos é superior nesse intervalo, aumentando as chances de sucesso em uma futura gestação.

Após os 35 anos, os óvulos apresentam maior risco de alterações cromossômicas e genéticas, o que pode impactar a fertilização e aumentar complicações gestacionais. A reserva ovariana também diminui, tornando a concepção natural mais desafiadora. O Dr. Vamberto destaca que, ao nascer, uma mulher possui cerca de dois milhões de óvulos, mas esse número reduz drasticamente ao longo da vida, com a perda de mais da metade antes do nascimento e cerca de 400 mil ao atingir a primeira menstruação.

Por fim, o especialista alerta que, embora o congelamento de óvulos aumente as chances de gravidez no futuro, não garante sucesso. A taxa de sucesso depende da qualidade dos óvulos congelados e das condições reprodutivas da mulher no momento da fertilização. O congelamento é uma ferramenta valiosa que permite às mulheres planejar a maternidade sem comprometer a qualidade do material biológico.

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