Saúde

Apenas 7% da população mundial recebe tratamento eficaz para saúde mental

Apenas 7% das pessoas com transtornos mentais recebem tratamento eficaz globalmente. Dificuldade em reconhecer a necessidade de ajuda é a maior barreira identificada. Estudo analisou dados de quase 57 mil participantes em 21 países ao longo de 19 anos. Apenas 46,5% reconheceram a necessidade de tratamento; 34,1% buscaram ajuda. Treinamento de clínicos gerais é crucial para melhorar diagnósticos e encaminhamentos.

Apenas sete em cada 100 pessoas em todo o mundo recebem tratamento eficaz para a sua saúde mental ou transtornos de uso de substâncias (Foto: Alvaro Medina Jurado/GettyImages)

Apenas sete em cada 100 pessoas em todo o mundo recebem tratamento eficaz para a sua saúde mental ou transtornos de uso de substâncias (Foto: Alvaro Medina Jurado/GettyImages)

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Apenas cerca de 7% das pessoas com transtornos mentais ou uso de substâncias recebem tratamentos eficazes, segundo uma pesquisa da Universidade da Colúmbia Britânica e da Escola Médica de Harvard, publicada na revista JAMA Psychiatry. O estudo, que analisou dados de quase 57 mil participantes em 21 países ao longo de 19 anos, identificou que a principal barreira para o tratamento é a dificuldade do paciente em reconhecer a necessidade de ajuda profissional.

Dos participantes que atendiam aos critérios para um transtorno, apenas 46,5% reconheceram a necessidade de tratamento. Desses, apenas 34,1% buscaram ajuda no sistema de saúde. Embora 82,9% dos que procuraram ajuda tenham recebido um nível mínimo de tratamento adequado, apenas 47% desse grupo obteve tratamento eficaz, resultando em apenas 6,9% recebendo o tratamento necessário.

O autor principal do estudo, Daniel Vigo, destacou que os dados permitiram criar um indicador único para o tratamento eficaz em saúde mental e uso de substâncias. Ele enfatizou a importância de decisões políticas e alocação de recursos baseadas em dados, algo que nem sempre ocorreu nesse campo.

O estudo também revelou uma queda significativa na continuidade do tratamento após o contato com o sistema de saúde. Para melhorar essa situação, é crucial que clínicos gerais e médicos de família recebam treinamento adequado para diagnosticar e tratar transtornos leves a moderados, além de saber quando encaminhar pacientes mais graves a especialistas.

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