Saúde

Ministra da Saúde anuncia aumento de 30% no custeio das Equipes de Saúde da Família Ribeirinha

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou aumento de 30% no custeio das eSFR. Investimentos para as equipes saltaram de R$ 80,5 milhões em 2022 para R$ 168,1 milhões. Meta é expandir o número de equipes ribeirinhas para 340 até o final de 2025. Novas portarias promovem melhorias na infraestrutura e incentivos para profissionais. Desafios persistem na Amazônia, como isolamento e acesso limitado à saúde pública.

Foto: Reprodução

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Durante uma agenda em Manaus, no dia 5 de fevereiro, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou um reajuste médio de 30% no custeio das Equipes de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR). Essa medida, que será formalizada com a publicação de uma portaria no Diário Oficial da União, visa fortalecer a atenção primária em áreas de difícil acesso na Amazônia. Nísia destacou que o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) já resultou em um aumento de 60% no número de cirurgias realizadas na região.

O financiamento para as eSFR mais que dobrou, passando de R$ 80,5 milhões em 2022 para R$ 168,1 milhões em 2024. Para 2025, a previsão é de R$ 288 milhões, um aumento de 71% em relação ao ano anterior. Com esse investimento, o Ministério da Saúde planeja expandir o número de equipes ribeirinhas para 340 até o final de 2025, sendo que atualmente 310 equipes estão em operação.

A nova portaria traz ajustes para aprimorar a atenção primária, incluindo a valorização dos profissionais e a ampliação dos incentivos financeiros, como transporte terrestre e fluvial. Além disso, haverá melhorias na infraestrutura dos pontos de apoio e a criação de incentivos por desempenho, visando garantir melhores condições de atendimento.

As eSFR, criadas em 2010, são essenciais para levar atendimento médico e odontológico a populações isoladas da Amazônia e do Pantanal. No Amazonas, 131 equipes atuam na atenção primária, assegurando assistência a milhares de pessoas que dependem do SUS. Apesar dos avanços, a ministra reconheceu os desafios da região, como a dispersão dos domicílios e o isolamento geográfico, e reafirmou o compromisso do governo em ouvir as demandas das comunidades para melhorar a estrutura de atendimento.

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