05 de fev 2025
Mulher é diagnosticada com raiva após mordida de sagui no Ceará
Mulher de 58 anos foi internada com raiva após mordida de sagui no Ceará. Ela não recebeu vacina antirrábica e apresenta sintomas graves da doença. O governo busca animais infectados em Jucás, onde a vítima reside. Raiva humana tem quase 100% de mortalidade; poucos sobreviventes no Brasil. Casos de mordidas por animais silvestres exigem cuidados imediatos e prevenção.
Foto:Reprodução
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Uma mulher de cinquenta e oito anos foi internada com raiva humana no Ceará, após ser mordida por um sagui. O incidente ocorreu em novembro de 2024, mas a vítima foi hospitalizada apenas em 27 de janeiro de 2025, dois meses após a mordida. Residentes de Jucás, a 400 quilômetros de Fortaleza, ela apresentou sintomas como náuseas, dificuldade de engolir, dificuldade de falar e aversão à água, característicos da doença.
O diagnóstico foi confirmado por análises laboratoriais realizadas em Fortaleza e São Paulo. A mulher não recebeu a vacina antirrábica após a mordida, contrariando a orientação do Ministério da Saúde, que recomenda a busca imediata por atendimento médico para a administração do soro antirrábico e quatro doses da vacina nas duas semanas seguintes ao ataque. Atualmente, ela permanece internada no Hospital São José, referência em infectologia no estado, mas seu estado de saúde não foi divulgado.
Equipes do governo do Ceará estão em busca de animais infectados na região, e profissionais de saúde foram orientados sobre as profilaxias pré e pós-exposição à raiva. A doença apresenta quase 100% de mortalidade, com apenas dois casos de sobrevivência registrados no Brasil, ambos com sequelas graves. A Secretaria de Saúde recomenda que, após mordidas de animais silvestres, as pessoas busquem ajuda médica e acionem o controle de zoonoses para relatar animais com comportamento anormal.
Além disso, é essencial evitar contato físico com animais silvestres, como saguis, raposas e morcegos, e garantir que animais domésticos estejam vacinados. Um caso anterior de raiva humana no Brasil envolveu uma mulher de cinquenta e seis anos, mordida por um sagui em novembro de 2024, que não retornou ao hospital após a orientação médica e faleceu em 12 de janeiro de 2025.
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