07 de fev 2025
Alternativas saudáveis: as três farinhas sem glúten que favorecem a digestão e oferecem proteínas
A farinha de trigo perde popularidade devido ao aumento de intolerâncias ao glúten. O consumo de farinhas alternativas, como aveia e alfarroba, cresce significativamente. Nutricionistas destacam benefícios nutricionais das farinhas sem glúten. Iniciativas sustentáveis promovem o cultivo de alfarroba, impactando o meio ambiente. A farinha de amêndoas é rica em proteínas e adequada para diabéticos, mas calórica.
Farinha (Foto: Unsplash)
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Nos últimos anos, o consumo de farinha de trigo tem enfrentado uma queda significativa, impulsionada pela crescente conscientização sobre intolerâncias alimentares e a busca por alternativas mais saudáveis. Um relatório da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição dos Estados Unidos (NHANES) indica que aproximadamente 2,7 milhões de pessoas adotaram dietas sem glúten entre 2009 e 2014, motivadas pela percepção de que essas dietas podem melhorar a saúde gastrointestinal e pela disponibilidade de opções no mercado. O nutricionista Matías Marchetti ressalta que a mudança nos hábitos alimentares é necessária devido ao alto índice de sobrepeso e obesidade na sociedade.
A dieta keto, que prioriza a redução de carboidratos, também tem contribuído para o aumento do consumo de farinhas alternativas. A nutricionista Valentina Martínez aponta que o número de diagnósticos de intolerância ao glúten tem crescido, levando mais pessoas a buscarem substitutos. No entanto, Marchetti alerta que esses substitutos não são soluções mágicas, e é fundamental manter um equilíbrio energético e nutricional ao longo do dia, já que algumas opções podem ser mais calóricas.
Entre as alternativas, a farinha de aveia se destaca por seu sabor e textura superiores em produtos assados, além de ser rica em nutrientes como magnésio e zinco. Um estudo aponta que a aveia contém betaglucano, uma fibra solúvel que pode ajudar a reduzir o colesterol LDL e regular os níveis de açúcar no sangue. Contudo, a aveia pode não ser adequada para todos, especialmente aqueles com doença celíaca, devido ao risco de contaminação. Já a farinha de alfarroba é uma opção nutritiva, com baixo teor de gordura e alta quantidade de fibras, sendo uma alternativa ao chocolate.
A farinha de amêndoas é outra opção popular, rica em gorduras saudáveis e proteínas, com zero carboidratos. Embora seja calórica, é frequentemente utilizada em receitas de pães e bolos por seu sabor doce. De acordo com o site WebMD, a farinha de amêndoas contém manganês, essencial para a coagulação do sangue e a metabolização de carboidratos. Além disso, seu baixo índice glicêmico a torna adequada para diabéticos, ajudando no controle dos níveis de açúcar no sangue.
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