Programa Saúde na Escola promove saúde e combate desigualdades no Brasil

O Governo Federal tem promovido a intersetorialidade entre Saúde e Educação com a retomada do Programa Saúde na Escola (PSE), essencial para garantir o direito à saúde e reduzir desigualdades no Brasil. Durante o "Seminário Nacional de Implementação dos Serviços de Psicologia e Serviço Social nas Redes de Ensino", realizado na última sexta-feira (7), o secretário de Atenção Primária à Saúde, Felipe Proenço, e a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Katia Schweikart, discutiram os avanços e desafios do programa.

Desde a retomada do PSE em 2023, o programa tem fortalecido a atenção básica nos municípios, promovendo ações como saúde mental e cultura da paz nas escolas. Proenço destacou que, em 2024, foram realizadas mais de 460 mil atividades, envolvendo milhões de estudantes e profissionais da educação, ressaltando o papel central do trabalho intersetorial na garantia de direitos e na redução de desigualdades.

Katia Schweikart enfatizou a importância da colaboração entre escolas, unidades básicas de saúde (UBS) e instituições de assistência social para fortalecer políticas públicas. Ela afirmou que "o Brasil é um país diverso" e que as políticas devem respeitar essa diversidade, promovendo articulações locais que gerem impacto real na vida da população.

Além do PSE, o Ministério da Saúde tem investido na expansão das equipes multiprofissionais na Atenção Primária, com a criação de 4,2 mil equipes em 2,8 mil municípios desde 2023. Proenço afirmou que essa estratégia é crucial para garantir um atendimento qualificado e acessível, reafirmando o compromisso do Sistema Único de Saúde (SUS) em levar saúde a todos os brasileiros.