Saúde

Violência no Rio de Janeiro é retratada em quadro na Fiocruz com mais de 120 balas coletadas

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) enfrenta crescente violência na Zona Norte do Rio. Em 2024, ocorreram 39 tiroteios, com cinco trocas de tiro em quinze dias. Criminosos fugiram para o campus, resultando em troca de tiros com a polícia. Cerca de 90% das edificações da Fiocruz já foram atingidas por disparos. Direção busca reforço de segurança, mas contatos com o governo têm sido ineficazes.

Quadro expõe projéteis que atingiram a Fiocruz, no Rio, coletados desde 2009 (Foto: Divulgação/Fiocruz)

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro, enfrenta uma crescente onda de violência. Nos primeiros quinze dias de 2024, foram registrados cinco tiroteios em um raio de um quilômetro do campus principal, totalizando 39 ocorrências ao longo do ano. A situação é alarmante para os mais de 10.000 funcionários da instituição, que inclui professores, pesquisadores e terceirizados, que vivem sob constante medo devido à proximidade de favelas como Manguinhos e Maré.

Desde 2009, a administração da Fiocruz coletou mais de 120 projéteis encontrados em seu perímetro, armazenados em sacos plásticos transparentes. A tensão aumentou nas últimas semanas, especialmente após uma operação policial que resultou na fuga de criminosos para dentro do campus BioManguinhos, culminando em uma troca de tiros. A direção da Fiocruz estima que 90% de suas edificações já foram atingidas por disparos, colocando em risco não apenas os trabalhadores, mas também alunos, pacientes e crianças que frequentam a creche no local.

Para lidar com essa situação crítica, a Fiocruz implementou medidas de segurança, como a construção de prédios blindados e o planejamento de rotas de fuga. A instituição também traçou planos de contingência para situações de violência, buscando contato com autoridades para reforçar a segurança. No entanto, as tentativas de cooperação com o governo do Rio não têm sido eficazes, e a Fiocruz solicitou apoio da Polícia Federal por meio do Ministério da Saúde.

A realidade da Fiocruz, marcada por um quadro que simboliza a quantidade de balas recebidas, evidencia a urgência de ações efetivas para garantir a segurança de todos que circulam pelo campus. A situação demanda atenção imediata, uma vez que a violência na região impacta diretamente a rotina e a integridade dos que ali trabalham e estudam.

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