17 de fev 2025
Cuidados essenciais para treinar em meio à onda de calor no Rio
O calor extremo exige cuidados especiais durante exercícios ao ar livre. Riscos incluem desidratação e sobrecarga cardiovascular, alertam especialistas. A umidade elevada dificulta a regulação da temperatura corporal, aumentando riscos. Hidratação constante e aclimatação são essenciais para a segurança. Evitar exercícios em temperaturas extremas é crucial para prevenir complicações.
"É fundamental escolher horários adequados para a prática de atividades físicas (Foto: Sporlab/Unplash)"
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Com a chegada do calor extremo, a prática de exercícios físicos ao ar livre se torna um desafio. A combinação de altas temperaturas e esforço intenso pode resultar em complicações como desidratação, sobrecarga cardiovascular e lesões musculares. Especialistas alertam sobre os riscos e oferecem orientações para manter a segurança durante a atividade física em dias quentes. O médico do esporte Caio Senise destaca que o exercício intenso aumenta a demanda por energia, gerando mais calor e elevando a temperatura corporal. Em ambientes com umidade acima de 75%, a evaporação do suor se torna ineficiente, dificultando a regulação térmica.
A desidratação é um fator crítico, pois a perda de fluidos durante o exercício pode levar a complicações sérias, como lesões renais e encefalopatia. Swellen Schuenemann, cardiologista, explica que o calor extremo também afeta o sistema cardiovascular, aumentando o fluxo sanguíneo para a pele e reduzindo a eficiência do coração. Isso pode resultar em um aumento da frequência cardíaca, especialmente em pessoas com doenças cardíacas. A hidratação constante é essencial para minimizar esses riscos, com recomendações para beber água e bebidas isotônicas antes, durante e após a atividade física.
Os especialistas sugerem praticar exercícios em horários mais frescos, como no início da manhã ou após o pôr do sol, e usar roupas leves. A aclimatação ao calor é importante, levando de 10 a 14 dias para que o corpo se ajuste. Em temperaturas extremas, é aconselhável evitar exercícios ao ar livre, pois o risco de insolação e falência múltipla de órgãos aumenta. A cardiologista enfatiza a importância de monitorar a frequência cardíaca e interromper a atividade em caso de aumento excessivo ou sintomas de sobrecarga.
Além da hidratação, a alimentação adequada é fundamental. Lucas Antunes, coordenador de Nutrição, recomenda não passar mais de três horas sem se alimentar e optar por refeições leves. A exposição ao sol deve ser evitada entre 10h e 16h, utilizando roupas claras, protetor solar e acessórios como bonés. Em dias quentes, borrifadores de água e ventiladores portáteis são aliados para o conforto.
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