17 de fev 2025
Fiéis fazem vigília em Roma enquanto papa enfrenta infecção respiratória complexa
O papa Francisco, de 88 anos, está internado com infecção respiratória grave. O Vaticano descreve a situação clínica do pontífice como "complexa" e sem previsão de alta. Fiéis fazem vigília em Roma, demonstrando apoio e preocupação pela saúde do papa. Francisco tem histórico de problemas pulmonares, incluindo cirurgia em 1957. Apesar das limitações, ele continua a realizar algumas atividades, como ligações.
Mulher e freira oram pela saúde do papa Francisco na porta de hospital em Roma (Foto: REUTERS/Ciro De Luca)
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Fiéis estão realizando vigília em frente ao hospital Agostino Gemelli, em Roma, onde o papa Francisco está internado desde sexta-feira (14) devido a uma infecção polimicrobiana das vias respiratórias. O pontífice, que tem 88 anos e lidera o Vaticano desde 2013, está recebendo orações e acendendo velas em homenagem à sua saúde, especialmente aos pés de uma estátua de João Paulo II. A situação clínica de Francisco é considerada "complexa", e não há previsão de alta, conforme comunicado do Vaticano.
Na manhã desta segunda-feira (17), um porta-voz informou que o papa está em condição estável, dormiu bem e tomou café da manhã, mas não confirmou se ele ainda apresenta febre. O tratamento foi alterado após o diagnóstico, e os médicos já haviam recomendado repouso absoluto. Francisco teve que cancelar todos os compromissos, mas continuou a realizar ligações para paróquias, incluindo uma em Gaza, durante o fim de semana.
O papa tem um histórico de problemas respiratórios, tendo perdido parte do pulmão direito em uma cirurgia em 1957, quando tinha apenas 21 anos. Desde o início do mês, ele vinha lidando com uma bronquite persistente, que o levou a delegar a leitura de discursos a assessores durante as celebrações. Esta é a quarta internação do pontífice desde que assumiu o papado.
Além das dificuldades respiratórias, Francisco também enfrentou quedas em sua residência no Vaticano e sofre de dores crônicas no joelho. Apesar de suas limitações, ele tem se esforçado para manter seus compromissos. O papa já declarou que, se sua saúde não permitir o cumprimento de suas funções, considerará a renúncia, seguindo o exemplo de Bento 16.
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