17 de fev 2025
Ministério da Saúde promove reunião para fortalecer ações contra a dengue no Brasil
O Brasil registra 281 mil casos de dengue e 98 mortes, com Sudeste em destaque. Reunião do COE Dengue visa coordenar ações em áreas mais afetadas. DENV 3, sorotipo preocupante, não circulava no país há 17 anos. Colaboração entre profissionais de saúde é crucial para reduzir mortalidade. População idosa é mais vulnerável; cuidados especiais são recomendados.
Foto: Reprodução
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Na quinta-feira, 13 de fevereiro de 2024, o Ministério da Saúde realizou uma reunião estratégica do Centro de Operações de Emergências (COE) Dengue e outras Arboviroses, com o objetivo de coordenar ações nas áreas mais afetadas pela dengue, especialmente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. O encontro contou com a participação de representantes das secretarias estaduais e municipais de saúde, conselhos regionais e entidades da sociedade civil, visando alinhar estratégias e reforçar a colaboração no combate à doença.
Os dados mais recentes indicam que o Brasil registrou aproximadamente 281 mil casos prováveis de dengue, com 98 óbitos confirmados e 310 em investigação. A região Sudeste concentra 70% dos casos, sendo São Paulo o estado mais afetado, com 165 mil casos e 79 mortes. A circulação do sorotipo DENV-3, que não causava epidemias no país há 17 anos, é uma preocupação, pois a população não possui imunidade, aumentando o risco de casos graves.
Rivaldo Venâncio da Cunha, secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), ressaltou a importância da colaboração entre os profissionais de saúde. Ele destacou que médicos, enfermeiros e farmacêuticos são essenciais para o diagnóstico e tratamento da dengue, e sua participação nas discussões é fundamental para reduzir a mortalidade. O fortalecimento das parcerias entre as esferas estadual, municipal e federal foi um dos pontos discutidos, visando descentralizar ações e garantir uma resposta rápida.
Embora estados do Sul, como Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tenham apresentado uma redução no número de casos, com Santa Catarina registrando apenas 4 mil casos nas primeiras semanas do ano, as autoridades alertam para a necessidade de vigilância contínua. A reunião também abordou a vulnerabilidade da população idosa, com a média de idade das vítimas fatais acima de 60 anos, e orientou os profissionais de saúde a terem cuidado especial com esse grupo. O Ministério da Saúde seguirá monitorando a situação e convocará novas reuniões do COE para ajustar estratégias conforme necessário.
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