18 de fev 2025
Mãe clama por respostas após a morte do filho de 13 anos por infecção bacteriana
Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, sonhava em ser jogador de futebol. Ele faleceu em novembro de 2022, após complicações de infecção bacteriana. A mãe, Genilva Fernandes, denuncia negligência no atendimento do Hospital Brasília. O hospital investiga o caso e afastou os profissionais envolvidos no atendimento. Genilva registrou boletim de ocorrência, buscando justiça pela morte do filho.
Miguel Fernandes com a mãe Genilva e o pai Fábio Luiz (Foto: Arquivo pessoal)
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Miguel Fernandes Brandão, de 13 anos, faleceu em 9 de novembro de 2023, após complicações de uma infecção bacteriana, deixando seus pais, Genilva Fernandes e Fábio Luiz Brandão, devastados. O menino, que era filho único e sonhava em se tornar jogador de futebol, passou quase um mês internado no Hospital Brasília, no Distrito Federal. Os pais denunciam negligência no atendimento, afirmando que a situação se agravou devido à falta de exames e à demora na internação.
Os problemas de saúde de Miguel começaram em 11 de outubro, com sintomas de rinite alérgica. Após uma série de consultas e diagnósticos imprecisos, ele foi internado em um quarto de adulto, mesmo apresentando sinais graves, como pele amarelada e fraqueza. Genilva relata que, apesar de suas insistências, os médicos não realizaram os exames necessários de imediato, levando a uma piora significativa no estado de saúde do filho.
Na UTI, Miguel sofreu três paradas cardíacas e foi diagnosticado com Streptococcus pyogenes apenas dias após sua internação. A infecção afetou gravemente seus órgãos, levando a complicações severas, incluindo necrose da pele. Genilva, que também foi internada com sintomas semelhantes, questiona a demora no diagnóstico e a falta de atenção às suas preocupações, sentindo que seu filho recebeu uma "morte assistida".
O Hospital Brasília lamentou a morte de Miguel e afirmou que uma análise rigorosa do atendimento está em andamento. A instituição pediu desculpas pelas anotações inadequadas no prontuário médico, que descreveram Genilva como "ansiosa". Em 30 de dezembro, a mãe registrou um boletim de ocorrência contra o hospital, buscando justiça e responsabilização pelos erros no atendimento ao filho.
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