18 de fev 2025
Urina clara é sinal de hidratação adequada e alerta contra desidratação
A desidratação é mais crítica em crianças e idosos, que não sentem sede. A urina escura é um sinal de desidratação; monitorá la é essencial. Adultos saudáveis geralmente resolvem a desidratação ao sentir sede. Problemas cardíacos e renais agravam a desidratação; atenção é necessária. Idosos perdem a percepção de sede; monitoramento constante é vital.
Criança no Parque Villa-Lobos, em São Paulo, em 11 de novembro (Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo)
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A desidratação é um quadro que pode ser identificado pela urina escura e escassa, indicando baixa ingestão de líquidos. Em adultos saudáveis, a desidratação não costuma ser preocupante, pois a sede leva à hidratação. Contudo, em crianças e idosos, a situação pode ser mais grave, pois esses grupos podem não perceber a necessidade de beber água. Christian Morinaga, do Hospital Sírio-Libanês, destaca que a urina clara é um sinal de hidratação adequada e que a demora para sentir vontade de urinar também indica a necessidade de líquidos.
Embora a desidratação em adultos saudáveis seja considerada clinicamente irrelevante, Carlos Eduardo Pompilio, do Hospital das Clínicas, alerta que a privação de líquidos em situações extremas pode ser preocupante. A atenção deve ser redobrada para crianças e idosos, que podem desenvolver quadros mais graves devido à dificuldade em manifestar a necessidade de hidratação. A quantidade recomendada de água varia, mas em média, são dois litros diários.
Os sintomas de desidratação incluem sonolência e aumento da frequência cardíaca, uma resposta do corpo à dilatação dos vasos sanguíneos causada pelo calor. Para aqueles com problemas de saúde, como cardíacos ou renais, a orientação médica é essencial. Em casos de diarreia ou vômito, a perda de eletrólitos pode ocorrer, e bebidas isotônicas ou soro caseiro são recomendados. Se a hidratação oral não for possível, a hidratação endovenosa pode ser necessária.
A desidratação é especialmente preocupante em bebês, crianças e idosos. As crianças podem não expressar sede, enquanto os idosos têm uma percepção reduzida dessa necessidade devido a alterações no sistema nervoso central. Ricardo Barroso, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, enfatiza a importância de monitorar a ingestão de líquidos nesses grupos, sugerindo que garrafas de água estejam sempre disponíveis para evitar a desidratação.
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