Governo anuncia investimento histórico de R$ 1,7 bilhão em laboratórios de saúde

Nesta sexta-feira, 21 de fevereiro de 2024, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou a reabertura do edital do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), destinado ao Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS), com um investimento de R$ 1,7 bilhão. Este valor representa um aumento significativo, sendo 20 vezes maior que o aplicado anteriormente em iniciativas semelhantes. Nísia destacou que este investimento é um passo importante para fortalecer os laboratórios públicos e reafirmar o compromisso do governo federal com a inovação tecnológica e a produção nacional de vacinas e medicamentos.

Durante a visita ao Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR), a ministra também mencionou o programa Nova Indústria Brasil (NIB), que visa garantir a fabricação nacional de 70% dos insumos de saúde. O TECPAR protocolou um pedido para a criação de um polo de finalização e envase de vacinas, ressaltando a importância dos laboratórios públicos para o avanço tecnológico na saúde. A ministra visitou a área onde será instalada uma nova fábrica de vacinas, com inauguração prevista para fevereiro de 2026, e que aguarda a liberação de R$ 121 milhões em emendas parlamentares.

Além disso, foram apresentados planos de expansão do parque industrial, incluindo uma parceria com a farmacêutica Sinovac para a fabricação de vacinas contra varicela, poliomielite, pneumonia e raiva. Outros projetos incluem a transferência de tecnologia para vacinas e desenvolvimento de medicamentos. Iran de Rezende, diretor industrial do TECPAR, elogiou o esforço da ministra pela produção nacional de vacinas e medicamentos, destacando o papel do instituto no avanço tecnológico da saúde no Brasil.

A Nova Indústria Brasil é uma política do governo federal que prioriza a saúde como setor estratégico. O Ministério da Saúde participa da iniciativa com o objetivo de aumentar a produção nacional de insumos essenciais para o SUS, reduzindo a dependência externa e promovendo a sustentabilidade do sistema. Atualmente, a produção nacional atende 42% das demandas do país, com a meta de elevar esse índice para 70% até 2033, garantindo maior autonomia ao Brasil.