Saúde

Tragédia em Gainesville: menina de 11 anos se suicida após bullying por status migratório da família

A morte de Jocelynn Rojo Carranza, de 11 anos, chocou Gainesville, Texas. A menina sofria bullying por seu status migratório, revelado após sua morte. Autoridades escolares e policiais enfrentam pressão para investigar o caso. Ativistas exigem responsabilização de responsáveis pelo bullying e omissões. A tragédia destaca o medo na comunidade hispânica frente a políticas de imigração.

Foto:Reprodução

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Na manhã do último dia 8 de fevereiro, a Igreja Católica de Santa Maria, em Gainesville, Texas, realizou o funeral de Jocelynn Rojo Carranza, uma menina de 11 anos que cometeu suicídio. Durante a cerimônia, familiares e amigos, vestidos com sudadeiras brancas, carregaram um pequeno caixão decorado com flores até o cemitério de Fairview, onde soltaram balões com mensagens em homenagem à criança. Os pais de Jocelynn descobriram após sua morte que ela havia sido vítima de bullying na escola, relacionado ao status migratório da família.

Jocelynn foi encontrada inconsciente no quintal de sua casa cinco dias antes de sua morte, e seu pai, Antonio Rojas, expressou sua dor e confusão, afirmando que a filha "nunca teria essa ideia". Ele busca respostas sobre as circunstâncias que levaram à tragédia e alertou outros pais sobre a importância de proteger seus filhos de situações prejudiciais. A morte da menina gerou comoção nacional, especialmente após a revelação de que ela enfrentava ameaças de colegas relacionadas à imigração.

A mãe de Jocelynn, Marbella Carranza, revelou que só soube do bullying após a morte da filha, quando um investigador informou que a menina havia sido ameaçada com a deportação. Apesar de a escola afirmar não ter conhecimento das intimidações, investigações indicam que Jocelynn havia reportado os abusos a seus professores. A situação é agravada pelo clima de medo entre as famílias imigrantes, intensificado pelas políticas da administração Trump, que permitiram a atuação de agentes de imigração em escolas e outros locais considerados "sensíveis".

Organizações como a Liga de Ciudadanos Latinoamericanos Unidos (LULAC) exigem uma investigação aprofundada sobre o caso e responsabilização dos responsáveis pela segurança da escola. Antonio Rojas e sua família clamam por justiça, enquanto a comunidade hispânica enfrenta um aumento da ansiedade e do medo devido à retórica anti-imigração. O caso de Jocelynn destaca a necessidade urgente de abordar o bullying e a discriminação nas escolas, além de oferecer suporte às famílias afetadas.

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