24 de fev 2025
Papa Francisco apresenta leve melhora, mas continua em estado crítico no hospital
O Papa Francisco, hospitalizado desde 14 de fevereiro, enfrenta pneumonia bilateral. No dia 24 de fevereiro, o Vaticano anunciou leve melhora, sem novas crises respiratórias. O pontífice, de 88 anos, recebeu Eucaristia e retomou algumas atividades laborais. A equipe médica monitora risco de sepse, uma infecção generalizada potencialmente fatal. Fiéis ao redor do mundo seguem em oração, aguardando notícias sobre sua recuperação.
Papa Francisco (Foto: Vatican Pool/Getty Images)
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O papa Francisco, internado no hospital público Gemelli em Roma desde 14 de fevereiro, apresentou uma leve melhora em seu estado de saúde, segundo boletim do Vaticano divulgado na tarde desta segunda-feira, 24. O pontífice, de 88 anos, que enfrenta uma pneumonia bilateral, não teve novas crises respiratórias desde o último domingo, embora ainda permaneça em estado crítico. Os médicos informaram que a oxigenoterapia continua, mas com fluxo reduzido, e que a insuficiência renal leve identificada não é motivo de preocupação.
No último sábado, 22, Francisco enfrentou uma crise respiratória asmática que exigiu oxigênio em alto fluxo e transfusões sanguíneas devido a uma plaquetopenia associada à anemia. O Vaticano também destacou que o risco de sepse, uma infecção generalizada, é uma das principais preocupações da equipe médica. Apesar da gravidade do quadro, o pontífice tem se mantido ativo, realizando nomeações de bispos, incluindo um brasileiro, e mantendo contato com colaboradores.
O boletim médico mais recente indicou que o papa está vigilante e bem orientado, e que recebeu a Eucaristia pela manhã. A complexidade do quadro clínico impede a divulgação de um prognóstico definitivo. O Vaticano confirmou que Francisco continua a trabalhar, realizando algumas atividades administrativas e atendendo ligações, mesmo em meio à internação.
Fiéis em todo o mundo seguem em oração pela recuperação do papa, e uma oração coletiva está programada para esta noite, conduzida pelo cardeal Pietro Parolin. A situação de saúde do pontífice, que já enfrentou diversas complicações nos últimos anos, gera preocupações sobre sua capacidade de continuar no cargo, especialmente após a confirmação de que ele possui um histórico de problemas respiratórios e outras condições de saúde.
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