27 de fev 2025
Adesão a medicamentos é crucial para prevenir doenças cardiovasculares e salvar vidas
Doenças cardiovasculares causam 17,9 milhões de mortes anuais globalmente. A adesão a medicamentos pode reduzir eventos cardiovasculares em até 18%. Estudo com quatro milhões de pacientes reforça a importância da adesão medicamentosa. Barreiras à adesão incluem fatores pessoais, socioeconômicos e do sistema de saúde. Estratégias personalizadas e comunicação eficaz são essenciais para melhorar adesão.
Colesterol, hipertensão, diabetes… O uso correto dos fármacos diminui o risco de problemas nas artérias e no músculo cardíaco. (Foto: Reprodução)
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As doenças cardiovasculares permanecem como um dos principais desafios à saúde global, sendo responsáveis por aproximadamente 17,9 milhões de mortes anualmente, o que representa 31% de todos os óbitos. Fatores como hipertensão, diabetes, tabagismo e obesidade contribuem significativamente para esse cenário alarmante. Além do impacto na saúde, essas condições geram uma carga econômica considerável, incluindo custos diretos e indiretos, como perda de produtividade.
Uma análise recente, que abrangeu mais de quatro milhões de pacientes em 46 estudos observacionais, revelou que um aumento de 20% na adesão a medicamentos pode reduzir o risco de eventos cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais (AVC), além de diminuir a mortalidade. As taxas de redução variaram entre 7% e 18%, embora alguns resultados não tenham alcançado significância estatística. Isso reforça a necessidade de estratégias que melhorem a adesão aos tratamentos.
A adesão aos tratamentos é crucial, especialmente em condições crônicas como o HIV, que requer até 95% de adesão para controle eficaz. Para aumentar essa adesão, é vital simplificar os regimes de medicação, promover a educação do paciente e garantir uma comunicação eficaz entre médicos e pacientes. Identificar e abordar as barreiras à adesão é fundamental para otimizar os resultados cardiovasculares.
A Organização Mundial da Saúde categoriza os fatores que impactam a adesão em cinco grupos: paciente, doença, terapia, contexto socioeconômico e sistema de saúde. A educação do paciente, a simplificação dos regimes de medicamentos e a comunicação aprimorada são essenciais para melhorar a adesão e, consequentemente, os desfechos clínicos. Evidências sugerem que pacientes que seguem corretamente suas prescrições experimentam uma redução nas taxas de morte e AVC em comparação com aqueles com menor adesão.
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