02 de mar 2025
Papa Francisco agradece orações e mantém quadro de saúde estável após internação prolongada
O Papa Francisco, hospitalizado desde 14 de fevereiro, apresenta quadro estável. Após crise respiratória, ele não necessita mais de ventilação mecânica. O prognóstico é reservado, com monitoramento contínuo da saúde do pontífice. Francisco agradeceu as orações dos fiéis e expressou solidariedade aos doentes. Sua ausência em eventos públicos levanta preocupações sobre sua capacidade de liderar.
Papa Francisco teve uma noite tranquila e está repousando, diz o Vaticano. (Foto: AFP)
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O Papa Francisco, hospitalizado há 17 dias com pneumonia, apresenta um quadro de saúde estável, conforme comunicado do Vaticano neste domingo. O pontífice de 88 anos, internado no Hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, não apresentou febre e continua a receber oxigenoterapia de alto fluxo, sem necessidade de ventilação mecânica. Apesar das melhorias, o prognóstico permanece reservado, devido à complexidade de sua condição.
Na manhã deste domingo, o Papa participou de uma missa com sua equipe médica e alternou momentos de descanso com oração. Ele também tomou café e leu jornais, mantendo-se ativo em sua rotina. O Vaticano informou que Francisco não teve novos episódios de broncoespasmo desde a crise respiratória da última sexta-feira, que causou preocupação, mas que foi rapidamente controlada.
Desde o início de sua internação, o Papa tem recebido apoio de fiéis ao redor do mundo, que têm rezado por sua recuperação. Em sua mensagem do Angelus, divulgada por escrito, ele expressou gratidão pelas orações e destacou a importância de compartilhar a condição de pessoas doentes e sofredoras. Francisco também fez um apelo pela paz em regiões afetadas por conflitos, como a Ucrânia e o Oriente Médio.
A hospitalização do Papa é a mais longa desde o início de seu papado em 2013, gerando especulações sobre sua capacidade de liderar a Igreja. Embora tenha enfrentado problemas de saúde nos últimos anos, incluindo cirurgias, ele continua a trabalhar e a tomar decisões importantes, reforçando seu compromisso com a liderança da Igreja Católica.
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