Saúde

Cortes na saúde sob Trump geram incertezas e riscos à pesquisa e à assistência global

Cortes bilionários no NIH afetam pesquisas e instituições de saúde nos EUA. Reversão judicial gera incertezas entre pesquisadores e instituições científicas. OMS e USAID também enfrentam cortes, comprometendo ações globais de saúde. Saída dos EUA da OMS pode estimular outros países a seguir o mesmo caminho. China pode expandir sua influência na saúde global, ocupando o vácuo deixado.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (30/1/2025) (Foto: Chip Somodevilla/Getty Images)

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Desde o início do governo de Donald Trump, cortes e medidas rigorosas têm impactado a ciência nos Estados Unidos e globalmente. O país, que é o maior produtor de pesquisas na área da saúde, enfrenta um cenário crítico após o Instituto Nacional de Saúde (NIH) sofrer um corte bilionário. Essa redução afeta não apenas a pesquisa, mas também o atendimento a pacientes, empregos e instituições de ensino, gerando incertezas entre os pesquisadores.

Embora a decisão tenha sido revertida judicialmente, as consequências podem ser graves, levando a uma desaceleração nas atividades de pesquisa e resultando em menos ensaios clínicos e descobertas fundamentais. A situação é ainda mais preocupante, pois os cortes também atingem entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Americana para Desenvolvimento Internacional (USAID), comprometendo ações essenciais para a redução das desigualdades globais.

A ordem executiva de Trump justifica os cortes com argumentos fiscais e críticas à gestão da pandemia de Covid-19 pela OMS, apontando falhas na adoção de reformas e na independência política da organização. Essa retirada dos Estados Unidos de organismos multilaterais pode ter um efeito dominó, incentivando outros países a seguir o mesmo caminho, como já ocorreu com a Argentina.

A saída dos EUA pode abrir espaço para a China expandir sua influência na área da saúde, especialmente após demonstrar capacidade técnica durante a pandemia. O mundo aguarda que os Estados Unidos reconsiderem sua posição, em benefício não apenas dos americanos, mas de todas as nações.

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