Saúde

Inibidores de apetite podem levar à perda muscular; entenda como prevenir

Medicamentos como Ozempic e Mounjaro promovem perda de peso, mas afetam músculos. Estudos revelam que perda de massa magra pode chegar a 50% do peso perdido. Acompanhamento médico e ingestão de proteínas são cruciais durante o tratamento. Exercícios de resistência podem reduzir perda muscular de 35% para 20%. Obesidade é um desafio global, afetando 56% dos adultos no Brasil.

O que fazer para evitar a perda de músculos durante o uso de inibidores de apetite (Foto: Adobe Stock)

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Medicamentos como Ozempic e Mounjaro têm se mostrado eficazes na redução do apetite e na perda de gordura, mas também podem resultar em perda de massa muscular. Especialistas alertam que a combinação de uma dieta rica em proteínas e exercícios de resistência é crucial para mitigar essa perda durante o tratamento com inibidores de apetite. O uso inadequado dessas medicações, sem supervisão médica, pode levar a consequências graves.

Estudos indicam que a tirzepatida e a semaglutida estão associadas a uma significativa perda de peso, mas também a uma redução na massa magra, que inclui músculos e órgãos. Essa perda não só compromete a função física e a qualidade de vida, mas também está ligada a um aumento nas taxas de mortalidade. A diretora da ABESO, Cynthia Valério, enfatiza a importância de um acompanhamento nutricional adequado, com uma ingestão de cerca de 1,5g de proteína por quilo de peso, para garantir uma perda de peso sustentável.

Além da ingestão de proteínas, a prática de exercícios de resistência de duas a três vezes por semana pode reduzir a perda de massa magra de 35% para 20%. Valério destaca que a avaliação da massa magra é complexa, pois mudanças na composição não refletem necessariamente alterações na massa muscular. A qualidade do músculo, afetada por fatores como a mioesteatose, é fundamental para a funcionalidade do paciente.

Com mais de um bilhão de pessoas vivendo com obesidade globalmente e 56% dos adultos no Brasil enfrentando sobrepeso, a obesidade é um desafio de saúde pública. A condição está ligada a várias complicações, incluindo diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, e requer uma abordagem multifatorial que considere aspectos genéticos, sociais e ambientais.

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