10 de mar 2025

Deolira, a brasileira de 120 anos, busca reconhecimento como a pessoa mais velha do mundo
Deolira Glicéria Pedro da Silva, nascida em 1905, vive em Itaperuna. Ela busca reconhecimento oficial de sua idade, ainda não validada. Conhecida como "Terror do INSS", enfrenta desafios documentais. Participa de estudo da USP sobre genética da longevidade e saúde. Sua longevidade pode desafiar recorde de Jeanne Calment, com 122 anos.
Foto:Reprodução
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Deolira Glicéria Pedro da Silva, nascida em 10 de março de 1905 em Porciúncula, no noroeste Fluminense, completa 120 anos. Ela viveu sob o governo de Rodrigues Alves, presenciou a criação do primeiro avião e a I Guerra Mundial. Atualmente, reside em Itaperuna, cercada por uma extensa família que inclui três filhos, 20 netos, 40 bisnetos e 37 tataranetos.
Conhecida como o “Terror do INSS”, Deolira ainda não teve sua idade oficialmente reconhecida por instituições como o Gerontology Research Group, responsável pela validação de supercentenários. A busca por documentação que comprove sua idade tem sido complicada, especialmente após a perda de muitos documentos originais em uma enchente em 1977. Os registros atuais datam desse período, e caso consiga comprovar sua idade, ela estará a apenas dois anos de superar o recorde de longevidade da francesa Jeanne Calment, que viveu 122 anos e 164 dias.
Apesar das dificuldades, a saúde de Deolira é considerada excelente. Ela participa de um estudo da Universidade de São Paulo (USP) que investiga a genética da longevidade. Os pesquisadores buscam entender se existem genes protetores que expliquem sua resistência e vitalidade, mesmo sem acesso a cuidados médicos regulares ao longo da vida. A miscigenação brasileira, com influências europeias, africanas e nativas, pode ser um fator importante nesse contexto.
A história de Deolira não apenas destaca sua impressionante longevidade, mas também levanta questões sobre os fatores que contribuem para a saúde e vitalidade em idades avançadas. Sua trajetória é um exemplo da rica diversidade cultural e genética do Brasil, refletindo a complexidade da longevidade humana.
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