Saúde

Ministro da Saúde articula Grupo de Trabalho para enfrentar futuras pandemias

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou um Grupo de Trabalho para epidemias. A criação do grupo visa estruturar respostas a surtos e saúde mental de vítimas. A reunião contou com associações médicas e familiares de vítimas da Covid 19. O Brasil registrou mais de 700 mil mortes durante a pandemia, um legado doloroso. A proposta busca preparar o país para futuras crises de saúde e mudanças climáticas.

Foto: Reprodução

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Nesta terça-feira, 11 de março de 2024, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, se reuniu com representantes de sociedades médicas e familiares de vítimas da Covid-19 para discutir a criação de um Grupo de Trabalho. O objetivo é desenvolver um modelo que permita a cada estado enfrentar surtos, epidemias e os impactos das mudanças climáticas. O encontro também marcou os cinco anos da declaração da pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), reforçando a importância de aprender com os desafios enfrentados.

Padilha destacou que o grupo será coordenado pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente e enfatizou a necessidade de não esquecer as mais de 700 mil mortes ocorridas no Brasil durante a pandemia. Ele ressaltou que a reunião foi fundamental para discutir como o país pode se preparar melhor para futuras crises de saúde, incluindo a Covid longa e outras epidemias. Participaram do encontro associações como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação Médica Brasileira (AMB).

Além de abordar a estrutura de resposta a surtos, os representantes também discutiram a importância de unir a vigilância em saúde com a assistência, especialmente para populações vulneráveis, como indígenas e ribeirinhos. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, André Siqueira, enfatizou a necessidade de atender essas comunidades que foram severamente impactadas pela pandemia. A diretora da FEBRASGO, Roseli Nomura, destacou a importância de cuidar da saúde da mulher, especialmente durante a gestação.

O ministro também se reuniu com familiares de vítimas da Covid-19, que expressaram suas dores e exigiram justiça. Izabela Lopes Jamar, que perdeu a mãe, pediu responsabilização por crimes de saúde pública. Paola Falceta, presidente da Associação de Vítimas e Familiares da Covid-19, defendeu a criação de uma política de saúde mental para apoiar os órfãos e preparar o sistema de saúde para futuras pandemias. O encontro reforçou a necessidade de um diálogo contínuo entre o Ministério da Saúde e as associações médicas para melhorar a resposta a crises de saúde no Brasil.

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