11 de mar 2025
Paciente de São Paulo com nova cepa de mpox tem alta prevista para esta semana
Paciente de 29 anos com Clado 1b de mpox se recupera e receberá alta hospitalar. Governo paulista monitora contactantes, mas não há novos casos suspeitos. Clado 1b, identificado em São Paulo, é mais grave, com letalidade de até 10%. Reunião entre Secretaria de Saúde e Ministério discute vigilância da mpox. Doença, antes endêmica, agora apresenta nova cepa com potencial de transmissão sexual.
Paciente com mpox é examinado no hospital Arzobispo Loayza em Lima, no Peru. (Foto: Ernesto BENAVIDES / AFP)
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Uma paciente de 29 anos, identificada com a cepa Clado 1b de mpox na Grande São Paulo, está se recuperando bem e deve ter alta entre quinta e sexta-feira. O governo estadual continua a busca por contactantes da jovem, mas até o momento não há outros casos suspeitos da nova cepa na capital. A Secretaria de Saúde de São Paulo se reuniu com o Ministério da Saúde para discutir a vigilância da mpox, destacando que o estado possui um plano de contingência atualizado desde o ano passado.
A mpox, doença viral da mesma família da varíola, possui duas cepas principais: Clado 1, associado à República Democrática do Congo, e Clado 2, relacionado à Nigéria. A cepa 2, mais branda, causou um surto global em 2022, enquanto a nova variante 1b, identificada em setembro de 2023, apresenta uma letalidade estimada em até 10% e também pode ser transmitida sexualmente. Desde 2022, o Brasil já registrou 1.126 casos de mpox, todos da cepa 2, com 120 casos confirmados em 2024.
A transmissão da mpox ocorre por contato físico com pessoas infectadas, materiais contaminados ou animais. A disseminação sexual, que contribuiu para a propagação em 2022, também é uma via para o Clado 1. Os sintomas iniciais incluem febre, dores musculares e erupções cutâneas, que podem aparecer entre 6 e 13 dias após a exposição. Em casos leves, os sintomas costumam desaparecer em duas a três semanas.
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