12 de mar 2025
Saturno ganha 128 novas luas e atinge total de 274 satélites naturais
Machos de polvos de linhas azuis usam veneno para acasalamento, evitando predadores. Saturno agora possui 128 novas luas, totalizando 274, quase o dobro de outros planetas. Aquecimento global reduz eficiência da atmosfera em queimar lixo espacial, aumentando riscos. Processador quântico resolve problema de magnetismo em tempo recorde, superando supercomputadores. HBCUs nos EUA enfrentam subfinanciamento, mas produzem cientistas de destaque em diversas áreas.
"O polvo de linhas azuis produz uma neurotoxina potente que pode matar um humano em minutos após ser picado. (Foto: Nature Production/Nature Picture Library)"
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Um estudo recente revelou que o polvo de linhas azuis utiliza um veneno potente durante o acasalamento, imobilizando as fêmeas para evitar serem devorados. As fêmeas da espécie Hapalochlaena fasciata, que são significativamente maiores que os machos, apresentam sintomas como palidez e ausência de reflexos quando expostas ao veneno. A pesquisa foi realizada em aquários com seis pares de polvos, destacando os riscos envolvidos na reprodução.
Em outra descoberta, Saturno foi oficialmente reconhecido com 128 novas luas, totalizando 274 satélites naturais, quase o dobro de todos os outros planetas juntos. As novas luas têm formato irregular e diâmetro de apenas alguns quilômetros. O astrônomo Edward Ashton, co-descobridor das luas, comentou sobre a falta de uma definição clara para o que constitui uma lua, expressando cansaço em relação a novas descobertas.
A mudança climática está impactando a atmosfera superior, tornando-a mais fria e menos densa, o que afeta a desintegração de detritos espaciais. O pesquisador Will Parker enfatiza a importância da atmosfera na limpeza de lixo espacial, alertando que a crescente quantidade de satélites pode reduzir o espaço disponível em órbita baixa da Terra, a menos que as emissões de carbono sejam controladas.
Por fim, um processador quântico conseguiu resolver um problema de física relacionado ao magnetismo em sólidos, tarefa que levaria séculos em supercomputadores convencionais. Andrew King, da D-Wave, afirmou que essa é a primeira vez que um problema de interesse científico é solucionado por um computador quântico, destacando a importância desse avanço em relação à computação clássica.
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