13 de mar 2025
Oxitec intensifica produção do ‘Aedes do Bem’ diante da epidemia de dengue em SP
O governo de São Paulo declarou emergência em saúde pública por dengue. A Oxitec aumentou a produção do ‘Aedes do Bem’ em Campinas, SP. O produto utiliza machos de Aedes aegypti para controlar fêmeas transmissoras. A empresa pode proteger até 50 milhões de pessoas com sua tecnologia. Contratações foram reforçadas para atender à crescente demanda por controle.
O Aedes do Bem é uma solução validada cientificamente que usa mosquitos Aedes aegypti machos para controlar a população de mosquitos fêmeas da mesma espécie, transmissoras de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. (Foto: Oxitec/Divulgação)
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Em resposta à emergência em saúde pública decretada pelo governo de São Paulo devido à epidemia de dengue, a multinacional inglesa de biotecnologia Oxitec aumentou a produção do ‘Aedes do Bem’ em sua unidade em Campinas (SP) no dia 19 de fevereiro. Este produto utiliza mosquitos Aedes aegypti machos para controlar a população de fêmeas, que são as transmissoras de doenças como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.
Os Aedes do Bem são liberados na natureza através de caixas, onde acasalam com fêmeas locais. Apenas os descendentes machos atingem a fase adulta, herdando uma característica autolimitante que é passada para as gerações seguintes. Essa estratégia resulta na redução do número de fêmeas, diminuindo a transmissão de doenças na área tratada.
A Oxitec também anunciou que reforçou as contratações nas áreas de produção, controle de qualidade e logística para atender à crescente demanda. A empresa afirma ter a capacidade de expandir rapidamente suas operações, podendo proteger até 50 milhões de pessoas.
A iniciativa visa mitigar os impactos da epidemia de dengue, que tem afetado diversas regiões do estado. A utilização de tecnologias inovadoras como o Aedes do Bem representa uma abordagem científica para o controle de vetores de doenças.
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