Saúde

Descoberta de mandimycin, novo antifúngico, revela ação inovadora contra patógenos resistentes

A mandimycin é um novo antibiótico antifúngico com ação inovadora. Ele se liga a fosfolipídios nas membranas celulares fúngicas, evitando resistência. Mostrou eficácia contra patógenos resistentes, como Candida auris, em testes. Tem menor toxicidade renal em comparação com o tradicional anfotericina B. A descoberta representa um avanço crucial no combate a infecções fúngicas multirresistentes.

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O avanço global da resistência a antifúngicos, especialmente entre patógenos como o Candida auris, representa um desafio significativo à saúde pública. A busca por novos agentes antifúngicos com modos de ação distintos é urgente, uma vez que os tratamentos atuais frequentemente falham devido à resistência. Recentemente, pesquisadores descobriram um novo antibiótico antifúngico, chamado mandimycin, que se destaca por sua eficácia contra uma ampla gama de fungos resistentes a múltiplos medicamentos.

O mandimycin é produzido por uma cepa de Streptomyces netropsis e é biossintetizado a partir de um conjunto de genes específico. Diferentemente dos antifúngicos conhecidos, que geralmente visam o ergosterol, o mandimycin atua ligando-se a vários fosfolipídios nas membranas celulares dos fungos. Essa abordagem inovadora não apenas confere uma atividade fungicida robusta, mas também dificulta o desenvolvimento de resistência, uma vez que a mutação simultânea em múltiplos alvos é improvável.

Os testes realizados mostraram que o mandimycin possui uma solubilidade em água significativamente maior do que a do tradicional anfotericina B, superando em mais de 9.700 vezes. Em ensaios de suscetibilidade, o mandimycin demonstrou atividade potente contra patógenos fúngicos prioritários, com concentrações inibitórias mínimas variando de 0,125 a 2 μg/ml. Além disso, sua toxicidade em células humanas é consideravelmente menor, apresentando um perfil de segurança promissor.

Os resultados de estudos em modelos animais indicam que o mandimycin não apenas reduz a carga fúngica em infecções sistêmicas, mas também apresenta baixa nefrotoxicidade, em contraste com a anfotericina B. Essa descoberta representa um avanço significativo na luta contra infecções fúngicas resistentes, destacando a importância de novas estratégias na descoberta de antibióticos com modos de ação inovadores.

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