21 de mar 2025
Câncer colorretal: entenda os riscos, métodos de prevenção e opções de tratamento
Câncer colorretal cresce entre jovens; rastreamento a partir dos 45 anos e novo exame de sangue prometem detecção precoce e eficaz.
Câncer colorretal é um dos mais prevalentes e deve ser rastreado precocemente (Foto: Getty Images)
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O câncer colorretal é o terceiro mais comum no Brasil, com cerca de 45.630 novos casos diagnosticados anualmente, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A incidência é maior entre mulheres, com 23.660 casos, em comparação a 21.970 entre homens. Em março, mês de conscientização sobre a doença, a Dra. Leana Wen, especialista em bem-estar, discute fatores de risco, tratamento e rastreamento.
O câncer colorretal abrange o câncer de cólon e o retal. Os principais fatores de risco incluem obesidade, diabetes, tabagismo, consumo excessivo de álcool e dietas ricas em carnes vermelhas. Além disso, condições hereditárias como a síndrome de Lynch e a polipose adenomatosa familiar aumentam o risco. A idade é um fator crítico, com a maioria dos casos ocorrendo após os 50 anos, embora a taxa entre pessoas abaixo dessa idade esteja crescendo.
O tratamento varia conforme o estágio da doença e a saúde do paciente, sendo a cirurgia o método mais comum. Radioterapia e quimioterapia também podem ser utilizadas, além de terapias direcionadas. O rastreamento é essencial para a detecção precoce, com recomendações atuais sugerindo que adultos entre 45 e 75 anos realizem exames. Métodos incluem colonoscopia, sigmoidoscopia e exames de fezes, com a colonoscopia sendo o padrão-ouro.
A Dra. Wen destaca que pessoas com histórico familiar ou condições genéticas devem iniciar o rastreamento mais cedo. Para reduzir o risco de câncer colorretal, recomenda-se consultas anuais ao médico, abandono do tabagismo, redução do consumo de álcool, controle de peso e adoção de uma dieta rica em frutas, vegetais e fibras. Essas medidas podem ajudar a prevenir o desenvolvimento da doença.
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