21 de mar 2025
Tempo de espera para consultas oftalmológicas no SUS chega a 83 dias em média
O tempo de espera para consultas oftalmológicas no SUS atingiu 83 dias em 2024, com o Distrito Federal em destaque. O Ministério da Saúde busca reduzir esses prazos com o Programa Mais Acesso a Especialistas, visando melhorar o atendimento em áreas com alta demanda.
Consulta oftalmológica tem 83 dias de espera no SUS (Foto: Freepik)
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O tempo médio de espera para consultas oftalmológicas no Sistema Único de Saúde (SUS) atingiu 83 dias no ano passado, conforme dados do Sistema de Regulação (Sisreg) do Ministério da Saúde. Essa especialidade liderou o número de consultas agendadas, totalizando 175,8 mil. Os dados são parciais, pois alguns estados e municípios utilizam sistemas próprios que não alimentam o Sisreg. Desde o fim da pandemia de Covid-19, o tempo de espera para consultas e cirurgias no SUS se manteve elevado, com uma média de 52 dias para procedimentos em 2024.
Entre os estados que utilizam o Sisreg, o Distrito Federal apresentou o maior tempo de espera, com 185 dias, seguido pelo Espírito Santo, com 116 dias. A cirurgia de catarata foi a mais solicitada, levando em média 137 dias para ser realizada. O Tocantins registrou o maior tempo médio para essa cirurgia, com 1.408 pedidos em 2024. O prazo mencionado considera o tempo desde a solicitação até a realização do procedimento, sem incluir a espera por consultas e exames.
Em janeiro de 2024, 5,7 milhões de pessoas aguardavam consultas no SUS, enquanto 600,4 mil esperavam por cirurgias em diversas especialidades. O novo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a redução do tempo de espera é uma prioridade. O Programa Mais Acesso a Especialistas, lançado em abril do ano passado, visa acelerar o atendimento em áreas com alta demanda, como oftalmologia e cardiologia.
O Ministério da Saúde informou que, em 2023, foram realizadas mais de 14 milhões de cirurgias eletivas, um aumento de 37% em relação a 2022. A pasta acredita que as iniciativas implementadas já contribuíram para a diminuição das filas, embora os desafios ainda sejam significativos no acesso a serviços de saúde.
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