Saúde

Infecção por HPV pode levar ao câncer de colo de útero; entenda como se prevenir

Mais de 17 mil novos casos de câncer cervical são esperados no Brasil em 2023. A vacinação e o exame de Papanicolau são essenciais para a prevenção.

Câncer de colo de útero pode ser causado pela infecção pelo vírus HPV (Foto: Unomat/GettyImages)

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O câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical, é predominantemente causado pela infecção do papilomavírus humano (HPV), que se transmite por relações sexuais desprotegidas. A vacinação é uma medida preventiva eficaz, e a conscientização sobre a doença é crucial. Em 26 de janeiro, celebra-se o Dia Mundial do Câncer de Colo de Útero. Embora a infecção pelo HPV muitas vezes não apresente sintomas, alterações celulares podem ocorrer, levando ao câncer ao longo do tempo. Márcia Datz Abadi, oncologista da MSD Brasil, destaca que 98% dos casos de câncer cervical estão relacionados ao HPV, que possui mais de 200 sorotipos, sendo 14 deles oncogênicos.

A detecção precoce é vital para o tratamento eficaz do câncer de colo de útero. Exames como o Papanicolau, que identifica lesões pré-cancerígenas, e a colposcopia, que permite a visualização do colo do útero, são essenciais. Apesar da importância desses exames, mais de 36 milhões de mulheres não realizaram pelo menos um exame preventivo nos últimos três anos. Dados de 2023 mostram que 21% das mulheres nas capitais brasileiras nunca fizeram o Papanicolau, com a maior parte das que se precaveram tendo até oito anos de escolaridade.

A vacinação contra o HPV é a principal forma de prevenção. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina gratuitamente para meninas e meninos de nove a quatorze anos, além de grupos específicos, como pessoas vivendo com HIV e pacientes oncológicos. Abadi ressalta que 19 mulheres morrem diariamente no Brasil devido ao câncer de colo de útero, e 57% das mulheres não vacinadas indicaram falta de conhecimento como a razão para não se vacinarem. A adesão à vacina é impulsionada por campanhas de conscientização, que foram citadas por 65% dos vacinados como fator decisivo.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, entre 2023 e 2025, mais de 17 mil novos casos de câncer de colo de útero serão registrados anualmente no Brasil. Fatores de risco incluem relações sexuais sem proteção, tabagismo e uso prolongado de anticoncepcionais. A conscientização e a educação sobre a importância da vacinação e da detecção precoce são fundamentais para reduzir a incidência e a mortalidade dessa doença.

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