08 de abr 2025
Estudo revela que mudanças no estilo de vida podem reverter sinais precoces do Alzheimer
Pesquisadores revelam que mudanças no estilo de vida podem reverter sinais precoces do Alzheimer, com biomarcadores sanguíneos como indicadores.
Em casos raros, o Alzheimer pode surgir precocemente, em pessoas com menos de 65 anos (Foto: Unsplash/Robina Weermeijer)
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Pesquisadores americanos apresentaram resultados promissores no estudo BioRAND, que demonstrou que intervenções não farmacológicas podem reverter sinais precoces do Alzheimer. Os dados, divulgados na reunião anual da Academia Americana de Neurologia, indicam que mudanças no estilo de vida podem melhorar biomarcadores sanguíneos em pacientes, oferecendo uma nova abordagem para a saúde cerebral. A autora principal do estudo, Kellyann Niotis, destacou a importância de monitorar como esses biomarcadores mudam ao longo do tempo, permitindo avaliar o progresso na saúde do cérebro.
O estudo acompanhou setenta e um participantes, dos quais cinquenta e quatro receberam orientações personalizadas para a prevenção neurológica. Os cientistas analisaram mais de cento e vinte e cinco biomarcadores, focando em proteínas específicas que aparecem antes dos sintomas clínicos do Alzheimer. A redução desses marcadores é vista como um sinal de melhora na saúde cerebral, potencialmente antes que o declínio cognitivo se torne irreversível.
As recomendações incluíram controle da pressão arterial, mudanças na alimentação, prática regular de exercícios, melhora da qualidade do sono e redução do estresse. Os participantes que seguiram pelo menos sessenta por cento dessas orientações foram considerados de alta adesão. Niotis afirmou que, pela primeira vez, foi possível medir o progresso em tempo real, mostrando como o cérebro responde biologicamente às mudanças de estilo de vida.
Os exames de sangue, que são menos invasivos que métodos tradicionais, podem se tornar uma ferramenta acessível para o diagnóstico precoce do Alzheimer. O neurologista Richard Isaacson, que lidera a pesquisa, enfatizou a necessidade de democratizar o acesso a esses testes, permitindo que mais pessoas monitorem seu risco e adotem medidas preventivas antes do surgimento dos primeiros sintomas.
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