Saúde

Instituto Butantan inaugura laboratório para conservação de jararacas ameaçadas de extinção

Instituto Butantan inaugura Laboratório de Ecologia e Evolução para conservar jararacas ameaçadas, focando em bem estar animal e reintrodução na natureza.

Novas instalações do Laboratório de Ecologia e Evolução (LEEv) do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo. (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)

Novas instalações do Laboratório de Ecologia e Evolução (LEEv) do Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo. (Foto: Rubens Cavallari/Folhapress)

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O Instituto Butantan, em São Paulo, inaugurou o Laboratório de Ecologia e Evolução (LEEv) para aprimorar estudos de conservação de jararacas de ilhas ameaçadas de extinção. O novo espaço, com investimento de R$ 25 milhões, busca garantir a reintrodução das serpentes na natureza.

O LEEv conta com quatro laboratórios e área construída de 1.538 metros quadrados, com práticas de bem-estar animal para reduzir o estresse em cativeiro. Pesquisadores aplicam estudos sobre reprodução, ecologia e comportamento das espécies.

O foco principal são as cinco espécies de jararacas endêmicas de ilhas no litoral brasileiro: jararaca-ilhoa, jararaca-de-alcatrazes, jararaca-de-vitória, jararaca-dos-franceses e jararaca-da-moela. A jararaca-ilhoa, da famosa “Ilha das Cobras”, é a principal atração do laboratório.

Segundo Paulo Nico, diretor do LEEv, o centro não se limita às serpentes de ilha, mas também abrange outros programas de conservação. A coleta de animais na natureza segue regulamentação do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade).

A veterinária Cristiane Pizzutto coordena o bem-estar animal do LEEv, investigando os efeitos do cativeiro na biologia das serpentes. A qualidade de vida dos animais é prioridade para garantir a eficácia dos projetos de conservação.

Um biobanco de sêmen será criado para preservar as espécies, com o auxílio de um espectrômetro de massa para análise de componentes celulares. O público poderá aprender sobre as espécies e o papel do Butantan na conservação da fauna.

O instituto pretende mudar a percepção sobre as serpentes, mostrando sua importância para o ecossistema. A visitação será agendada e acompanhada por educadores ambientais. O Butantan busca inaugurar uma nova identidade conservacionista em seus 124 anos de história.

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