Saúde

Herpes pode contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, sugere estudo

Estudos recentes indicam que o vírus herpes simplex tipo 1 pode acelerar a progressão da doença de Alzheimer, sugerindo que antivirais e vacinas oferecem proteção.

NIAID (Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas)

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O vírus herpes simplex, responsável por infecções recorrentes como o herpes labial, pode estar ligado à progressão da doença de Alzheimer. Estudos recentes indicam que a infecção por herpes simplex tipo 1 pode acelerar o declínio cognitivo, especialmente em indivíduos geneticamente predispostos.

Após a infecção, o vírus permanece latente nos neurônios, reativando-se em momentos de estresse ou imunossupressão. Essa reativação provoca inflamação crônica, que pode contribuir para a neurodegeneração. Pesquisas encontraram DNA do herpes simplex no cérebro de pacientes com Alzheimer, correlacionando sua presença com a gravidade da doença.

Dados indicam que o uso de antivirais, como o aciclovir, pode ter efeitos positivos na progressão da doença. Em modelos laboratoriais, o aciclovir reduziu a expressão de proteínas associadas à Alzheimer, como β-amiloide e tau. Estudos epidemiológicos também sugerem que o uso de antivirais pode diminuir o risco de demência.

Além disso, vacinas contra herpes zoster demonstraram potencial para reduzir o risco de demência em idosos. Um estudo recente revelou que a vacinação pode diminuir em 20% a probabilidade de desenvolver demência, especialmente em mulheres. A vacina pode prevenir a reativação do vírus e, consequentemente, a neuroinflamação.

A relação entre infecções crônicas e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, está sendo cada vez mais explorada. Embora não se prove que o herpes seja a causa direta da doença, sua presença pode atuar como um cofator em indivíduos vulneráveis. A pesquisa continua em busca de novas estratégias de prevenção e tratamento, incluindo o uso de antivirais e vacinas.

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