Saúde

Ministério da Saúde investe em pós-graduação médica para áreas com escassez de profissionais

Ministério da Saúde investirá em pós graduação médica em áreas carentes do SUS e lançará exame para avaliar formação de estudantes.

Ministério da Saúde estuda conjunto de ações voltadas para as residências médicas. (Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO)

Ministério da Saúde estuda conjunto de ações voltadas para as residências médicas. (Foto: TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO)

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O Ministério da Saúde anunciou a destinação de recursos para pós-graduações médicas em áreas com escassez de profissionais no Sistema Único de Saúde (SUS), como patologia clínica e oncologia. A proposta foi apresentada pelo ministro Alexandre Padilha durante a divulgação do estudo Demografia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) nesta quarta-feira, 30.

Padilha destacou a intenção de firmar uma parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB) para viabilizar essas especializações nas áreas prioritárias do SUS. “O Ministério da Saúde está disposto a ter um acordo financeiro para direcionar essas vagas”, afirmou. O estudo revela que as pós-graduações em Medicina no Brasil são diversas, com formatos presenciais e a distância, mas carecem de regulamentação.

As residências médicas, consideradas o padrão-ouro para especialização, possuem carga horária de cerca de três mil horas anuais e são predominantemente práticas. Em contraste, as pós-graduações latu sensu têm crescido rapidamente, ocupando a lacuna deixada pela falta de vagas em residências. Este ano, aproximadamente 35 mil médicos recém-formados competirão por menos de 20 mil vagas de residência.

Medidas para Aumentar Vagas

O ministro também mencionou a criação de um grupo de instituições de excelência para apoiar a formação de residentes em regiões remotas, onde a relação de médicos por habitante é baixa. “O principal desafio é como a residência vai chegar nessas regiões”, disse Padilha. A proposta é semelhante ao programa Mais Médicos, com incentivos financeiros para que especialistas permaneçam no SUS.

Além disso, o Ministério da Saúde planeja implementar uma avaliação contínua da formação médica. O Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) será introduzido em outubro deste ano, substituindo o Enade. Essa avaliação visa medir o desempenho dos alunos e a qualidade dos cursos, com o objetivo de corrigir deficiências durante a graduação.

O ministério também estuda a atualização das diretrizes curriculares de Medicina, em colaboração com o Conselho Nacional de Educação (CNE). Essas ações visam melhorar a formação médica no Brasil e garantir que os profissionais estejam aptos a atender as demandas do SUS.

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