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05 de mai 2025

Atobá-pardo de 40 anos surpreende cientistas e revela longevidade da espécie

Atobá pardo de 40 anos encontrado em Búzios desafia expectativas sobre longevidade da espécie e destaca a importância do anilhamento.

Foto:Reprodução

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Um atobá-pardo encontrado em Búzios, no litoral fluminense, surpreendeu cientistas ao revelar uma longevidade recorde de 40 anos. A ave, que possui uma anilha datada de 1984, superou a média de vida da espécie, estimada em 25 anos. O achado destaca a importância do anilhamento de aves para a conservação.

O biólogo Gaspar José Gomes Neto, de 25 anos, encontrou a ave enquanto pescava em um caiaque. Ele notou a anilha e, após imobilizar o animal para desatá-lo, enviou os dados ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres. O retorno foi rápido e trouxe informações que revelaram a idade da ave, gerando grande interesse entre pesquisadores.

O anilhamento foi realizado por Pedro Scherer Neto, de 76 anos, em um projeto que envolveu quase três mil atobás e fragatas entre 1983 e 1994. Scherer Neto comemorou o achado, que representa um recorde mundial para a espécie. O encontro entre ele e Gomes Neto simboliza a conexão entre gerações de cientistas dedicados à ornitologia.

Importância do Anilhamento

A prática de anilhamento no Brasil, iniciada na década de 1970, já contabiliza mais de 1 milhão de aves marcadas. Essas anilhas funcionam como um CPF para as aves, permitindo o monitoramento de suas vidas e deslocamentos. Manuella Souza, coordenadora do Sistema Nacional de Anilhamento, destacou que cada recuperação de anilha é valiosa para a ciência.

O achado do atobá-pardo em Búzios também ilustra os impactos da conservação. O Parque Nacional das Ilhas dos Currais, onde a ave foi originalmente anilhada, foi criado em 2013 para proteger a biodiversidade local. A proteção da área é crucial para evitar a pesca desregrada e outras ameaças às aves marinhas.

O encontro entre a ave e os cientistas reforça a importância da colaboração entre pesquisadores e cidadãos. Cada anilha recuperada contribui para o entendimento das espécies e seus habitats, promovendo a conservação da fauna brasileira.

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