05 de mai 2025

Peixe cabeça-de-cobra ameaça biodiversidade no Missouri e autoridades pedem eliminação
Peixe cabeça de cobra, espécie invasora, é alvo de alerta no Missouri. Captura e posse são proibidas; eliminação imediata é recomendada.
Foto:Reprodução
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O peixe cabeça-de-cobra (Channa argus), uma espécie invasora originária da Ásia, está gerando preocupações ambientais no Missouri, Estados Unidos. Desde sua primeira aparição no estado em 2019, as autoridades locais alertam sobre a proibição da captura e posse desse peixe.
O Departamento de Conservação do Missouri (MDC) emitiu um comunicado enfatizando que a captura, venda, compra, posse, importação e exportação do peixe cabeça-de-cobra são proibidas em todo o estado. Caso alguém aviste ou capture o animal, deve reportar imediatamente às autoridades. O MDC recomenda a eliminação do peixe, sugerindo a decapitação e o descarte adequado, como colocar o animal em um saco plástico bem fechado.
Identificação e Impacto
O peixe cabeça-de-cobra pode ser confundido com o nativo bowfin, conhecido como "peixe cabeça-de-arco". A principal diferença entre as espécies está na nadadeira anal, que é significativamente mais longa no peixe invasor. Essa espécie é um predador eficiente, competindo com espécies nativas por alimento e habitat, o que pode impactar negativamente as populações de peixes esportivos no Missouri.
Angela Sokolowski, ecologista de espécies invasoras do MDC, destaca a importância de relatos de pescadores para monitorar a presença do peixe. Ela alerta que o peixe cabeça-de-cobra pode sobreviver em ambientes com pouca oxigenação e até fora da água por alguns dias, aumentando seu potencial de invasão.
Recomendações para a População
Os moradores do Missouri devem estar atentos e, se encontrarem o peixe, não devem devolvê-lo aos rios. O MDC orienta que, em caso de dúvidas sobre a identificação, os cidadãos podem tirar fotos e enviar para um número disponibilizado pelo órgão. A colaboração da população é essencial para controlar a disseminação dessa espécie invasora e proteger a biodiversidade local.
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