Saúde

Mayo Clinic descobre novo alvo de imunoterapia para combater câncer de ovário

Novo alvo de imunoterapia pode revolucionar o combate ao câncer de ovário, aumentando as chances de diagnóstico e tratamento eficaz.

Câncer de ovário é o terceiro tumor ginecológico mais comum no Brasil (Foto: freepik/GettyImages)

Câncer de ovário é o terceiro tumor ginecológico mais comum no Brasil (Foto: freepik/GettyImages)

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Pesquisadores da Mayo Clinic identificaram um novo alvo de imunoterapia para o câncer de ovário, um dos tumores ginecológicos mais comuns no Brasil. A descoberta foi publicada na revista Sciences Advances e pode abrir caminho para novas terapias e vacinas.

O câncer de ovário é o terceiro mais frequente entre as mulheres brasileiras, atrás apenas do câncer do colo do útero e do endométrio, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A dificuldade no diagnóstico precoce se deve à ausência de sintomas iniciais, o que compromete as chances de tratamento eficaz.

O novo alvo é um antígeno críptico, parte de uma proteína que geralmente permanece oculto ao sistema imunológico. Quando a imunoterapia atua sobre esses antígenos, o sistema imunológico é ativado para combater as células tumorais. Marion R. Curtis, imunologista da Mayo Clinic e autora sênior do estudo, afirma que "explorar fontes alternativas de antígenos-alvo é essencial para o sucesso das abordagens imunoterapêuticas".

Avanços na Pesquisa

Os pesquisadores utilizaram abordagens multiômicas para caracterizar antígenos tumorais do câncer de ovário, permitindo uma melhor compreensão dos mecanismos da doença. O termo "multiômica" refere-se ao uso de múltiplas áreas de estudo, como genoma e proteoma, para investigar doenças e desenvolver terapias direcionadas.

Os próximos passos incluem testes pré-clínicos e ensaios clínicos para avaliar a segurança e eficácia das novas imunoterapias e vacinas. Além disso, os pesquisadores planejam realizar estudos em maior escala para verificar a prevalência da expressão de antígenos crípticos em diferentes tipos de tumores, ampliando as possibilidades dessa abordagem imunoterapêutica.

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