Saúde

Harvard enfrenta cortes que ameaçam valiosos dados de saúde de milhões de americanos

Cortes de financiamento da administração Trump ameaçam amostras biológicas essenciais da Harvard, levando a universidade a processar o governo.

Kent Dayton, da Harvard T.H. Chan School of Public Health (Foto: Reprodução)

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A Universidade Harvard enfrenta a possibilidade de perder um valioso acervo de dados biológicos devido a cortes de financiamento anunciados pela administração Trump. O professor de epidemiologia e nutrição, Walter Willett, alertou que a interrupção do suporte financeiro comprometerá a manutenção de amostras essenciais para pesquisas de saúde.

As amostras, coletadas ao longo de décadas, incluem DNA, sangue e tecidos, e são fundamentais para estudos como o Nurse’s Health Study e o Health Professionals Follow-Up Study. Willett destacou que essas pesquisas já resultaram em descobertas significativas, como a relação entre o consumo de transgênicos e doenças crônicas. “Estamos lutando para proteger as amostras e os dados que temos”, afirmou Willett, ressaltando que a situação é crítica e que a continuidade das pesquisas depende de novos recursos.

A Harvard T.H. Chan School of Public Health, que recebe 46% de seu financiamento do governo federal, já havia sido impactada por cortes de R$ 2,2 bilhões em subsídios. O diretor de comunicações do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Andrew Nixon, afirmou que a universidade deve garantir a segurança e a proteção de todos os alunos, incluindo os estudantes judeus, para continuar recebendo apoio federal.

Além disso, a universidade entrou com um processo contra o governo, alegando violação de direitos constitucionais. O governo, por sua vez, argumenta que Harvard deve operar como uma instituição privada, dada a sua considerável dotação de R$ 53 bilhões. Contudo, Harvard defende que a maior parte de sua dotação é destinada a programas acadêmicos e não pode ser acessada livremente.

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