Saúde

Hospital de Amor inova com chatbot para monitoramento pós-cirúrgico de pacientes

Hospital de Amor inova com chatbot para monitoramento pós cirúrgico e soluções de IA, transformando a saúde pública no Brasil.

Paciente conversa por Whatsapp com chatbot que faz monitoramento após cirurgia no Hospital de Amor, em Barretos (SP) (Foto: Kidopi)

Paciente conversa por Whatsapp com chatbot que faz monitoramento após cirurgia no Hospital de Amor, em Barretos (SP) (Foto: Kidopi)

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O Hospital de Amor, localizado em Barretos (SP), implementou um chatbot para monitoramento pós-cirúrgico, destacando a inovação na saúde pública. A tecnologia, que interage com pacientes via WhatsApp, já está em uso para orientar sobre cuidados e sintomas após procedimentos cirúrgicos.

Desde 2019, o hospital filantrópico, que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), adotou 35 soluções tecnológicas. Entre elas, estão ferramentas para diagnóstico de câncer de mama e avaliação de condições que afetam pacientes após a UTI. O diretor de inovação do hospital, Luis Gustavo Romagnolo, enfatiza que a saúde pública também deve ser beneficiada por inovações tecnológicas.

O chatbot, desenvolvido pela startup Kidopi, já demonstrou resultados positivos. Pacientes com câncer de mama relataram 41% de melhora nos sintomas após a quimioterapia com a orientação do robô. Para aqueles que passaram por cirurgia colorretal, 74% não precisaram retornar ao hospital após serem monitorados à distância.

Inovações e Parcerias

O centro de inovação Harena, do Hospital de Amor, já acelerou 90 healthtechs. Essas startups testam suas soluções em um ambiente real, com a supervisão de profissionais de saúde. Romagnolo afirma que a inteligência artificial (IA) pode acelerar processos, mas não substitui o cuidado humano.

A Kidopi, que criou o chatbot, também está desenvolvendo uma IA para auxiliar médicos emergencistas e um boneco de pelúcia que interage com crianças durante exames. O fundador da Kidopi, Mario Adolfi, destaca a necessidade de escalar inovações para o SUS, embora reconheça que o governo ainda não esteja preparado para isso.

Outra startup, a SAS Brasil, utiliza dados do Hospital de Amor para desenvolver um algoritmo que detecta risco de câncer de colo de útero. A tecnologia, com 97% de assertividade em testes, visa agilizar o diagnóstico e aumentar a equidade na saúde.

Essas iniciativas mostram como a tecnologia pode transformar o atendimento no SUS, oferecendo soluções inovadoras e acessíveis para a população.

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