12 de mai 2025
Biólogo denuncia lixo de 1994 encontrado na Lagoa do Camorim e pede conscientização
Resíduos de 1994 ainda poluem a Lagoa do Camorim, enquanto novo parque busca preservar a área e promover turismo sustentável.
Saquinho de leite tem data de 1994 (Foto: Reprodução)
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O biólogo Mario Moscatelli, atuante na preservação das lagoas do Rio de Janeiro, fez um apelo nas redes sociais após encontrar um saquinho de leite de 1994 no manguezal da Lagoa do Camorim. Ele destacou a persistência de resíduos não biodegradáveis nos corpos d'água, alertando sobre os danos ambientais. “Sabe aquele saquinho de leite que você jogou em 1994 no rio e veio parar dentro do manguezal? Pois é, aqui está ele até hoje em 2025, 31 anos lhe aguardando!”, afirmou Moscatelli.
Recentemente, a Câmara de Vereadores aprovou a criação do Parque Municipal Natural Perilagunar da Lagoa do Camorim. O parque tem como objetivo recuperar e preservar o manguezal, além de promover o turismo ecológico e sustentável na região. O projeto foi proposto por Moscatelli, que há mais de 30 anos se dedica a iniciativas de recuperação das lagoas cariocas. Ele acredita que a criação do parque ajudará a amenizar as temperaturas locais e permitirá a realização de estudos sobre a biodiversidade da área.
No final do ano passado, Moscatelli denunciou a destruição de vegetação no Parque do Cantagalo, na Zona Sul. Uma caminhonete estacionou sobre a vegetação, causando danos significativos. A empresa Smart Luz, responsável pela manutenção da iluminação pública, admitiu a responsabilidade e se comprometeu a replantar mudas para compensar os danos.
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