14 de mai 2025
O protocolo de Montreal reduz em 99% substâncias que destroem a camada de ozônio
Emissões de substâncias que degradam o ozônio caíram 99% desde 1989, e a camada está a caminho da recuperação até 2050.
Foto:Reprodução
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A degradação da camada de ozônio, identificada na década de 1970, levou à criação do Protocolo de Montreal em 1987. Este tratado global foi uma resposta à crescente preocupação com os clorofluorocarbonetos (CFCs), substâncias que danificam a camada de ozônio.
Desde a adoção do protocolo, as emissões de substâncias que degradam o ozônio caíram 99% desde 1989. A camada de ozônio está em trajetória de recuperação e pode voltar aos níveis pré-1980 até meados do século. No entanto, desafios permanecem, como a necessidade de monitoramento contínuo e a eliminação de produtos químicos ainda em uso.
Em maio de 1985, cientistas do British Antarctic Survey, liderados pelo geofísico Joe Farman, revelaram a primeira evidência de perda significativa de ozônio sobre a Antártica. Essa descoberta acelerou a ação global e resultou na assinatura do Protocolo de Montreal, que estabeleceu metas para reduzir a produção de CFCs.
Avanços e Desafios
O protocolo se tornou um modelo de sucesso em políticas ambientais. Em 2024, as emissões globais de substâncias que degradam o ozônio são 99% menores do que no pico de 1989. Apesar disso, é crucial que os governos continuem a monitorar e fechar brechas que permitam a produção de químicos prejudiciais.
Além disso, a recuperação da camada de ozônio é um exemplo positivo em um cenário global onde a ação climática enfrenta desafios significativos. A estrutura do Protocolo de Montreal, que incluiu aprendizado contínuo e confiança entre as partes, pode servir de guia para futuras iniciativas climáticas.
O sucesso do protocolo também se deve ao apoio financeiro de países desenvolvidos a nações em desenvolvimento, permitindo que estas adotem alternativas sustentáveis. A colaboração internacional e a aceitação da ciência são fundamentais para o avanço em questões ambientais.
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