17 de mai 2025
Venda de tadalafila no Brasil cresce 20 vezes em uma década, alerta sobre riscos aumenta
A venda de tadalafila no Brasil disparou, passando de 3 milhões em 2015 para 64 milhões em 2024. Anvisa proíbe gummy "Metbala" por falta de regulamentação.
Número de vendas de medicamentos à base de tadalafila no Brasil (Foto: Arte/g1)
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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda do gummy "Metbala", um produto à base de tadalafila, por falta de regulamentação e autorização da empresa fabricante. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e se aplica a todos os lotes do produto, que não possui registro na Anvisa. A agência alerta que a tadalafila é um medicamento sujeito à prescrição médica e seu uso deve ser avaliado por profissionais.
As vendas de tadalafila no Brasil aumentaram drasticamente, passando de 3 milhões de unidades em 2015 para 64 milhões em 2024. Esse crescimento é atribuído à popularidade do medicamento nas redes sociais, onde é promovido como um potencializador sexual e até como solução para aumentar o tamanho do pênis, o que não é verdade. Especialistas alertam que o uso recreativo pode levar a dependências emocionais e distorções nas referências sexuais.
A tadalafila, conhecida comercialmente como Cialis, é um inibidor da enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) e é utilizada principalmente para tratar a disfunção erétil. O medicamento aumenta o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção durante a estimulação sexual. No entanto, seu uso sem indicação médica pode resultar em efeitos colaterais graves, como problemas de visão e audição.
A proibição do Metbala ocorre em um contexto onde o uso de tadalafila tem sido amplamente discutido. Embora a substância não cause dependência química, seu uso inadequado pode gerar dependência emocional, levando os usuários a acreditarem que precisam do medicamento para ter relações sexuais satisfatórias. A Anvisa reforça que medicamentos devem ser comercializados apenas por farmácias e drogarias devidamente registradas.
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