Saúde

Camaleões são reintroduzidos na natureza com microchips em Málaga

Málaga reintroduz camaleões com microchips, permitindo monitoramento eficaz e promovendo a sobrevivência da espécie ameaçada.

Joaquín Santaolalla com um camaleão no Centro de Recuperação do Camaleão do Ayuntamiento de Málaga (Foto: García-Santos / El País)

Joaquín Santaolalla com um camaleão no Centro de Recuperação do Camaleão do Ayuntamiento de Málaga (Foto: García-Santos / El País)

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O programa de recuperação do camaleão em Málaga, iniciado em 2011, já tratou mais de 900 exemplares, focando na reintrodução em áreas adequadas para sua sobrevivência. Recentemente, quatro camaleões foram soltos com microchips, permitindo um monitoramento mais eficaz da espécie.

O veterinário Joaquín Santaolalla, de 39 anos, insere microchips nos camaleões antes da reintrodução. Essa tecnologia, semelhante à utilizada em cães e gatos, possibilitará um acompanhamento detalhado dos animais ao longo de suas vidas. “Assim, poderemos realizar um seguimento personalizado”, afirma Santaolalla.

Desde 2013, o custo do programa é assumido pelo Consistorio de Málaga. Os últimos camaleões foram soltos na barriada Campanillas, uma área com condições ideais, como árvores autóctones e matorrales, longe de predadores como gatos. O habitat deve ser próximo à costa, onde as temperaturas são mais amenas.

A espécie, que está no Listagem de Espécies de Especial Proteção, é encontrada apenas nas costas andaluzas e em algumas regiões específicas da Europa. A densidade de camaleões é alta em áreas como San Antón e o parque natural de Los Montes de Málaga. O microchip ajudará a entender a eficácia da reintrodução e a monitorar a sobrevivência dos camaleões.

Miguel Ángel Farfán, professor do departamento de Biologia Animal da Universidade de Málaga, destaca que o microchip permitirá coletar informações sobre a adaptação dos camaleões ao ambiente. “Agora temos uma nova janela que nos aportará muita mais informação”, diz Farfán, que também colocará chips em novos exemplares encontrados.

A maioria dos camaleões que chegam ao Centro de Controle da Biodiversidade vem de atropelamentos e intoxicações. O tratamento inclui reidratação e cuidados médicos. A recuperação em cativeiro aumenta a taxa de sobrevivência das crias, que é de 90%, em comparação com apenas 5% na natureza. O Centro aguarda o nascimento de cerca de 100 novos camaleões, que também serão monitorados com microchips.

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