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Montenegro adota barreiras sanitárias e inspeções após surto de gripe aviária - Montenegro adota barreiras sanitárias e inspeções após surto de gripe aviária

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O Brasil confirmou seu primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul. O caso foi detectado na localidade de Bom Jardim do Caí e levou à implementação de barreiras sanitárias na região.

Desde o dia 17, barreiras de desinfecção foram instaladas em rodovias próximas ao foco, resultando em congestionamentos. O estado de emergência em saúde animal foi declarado em 11 municípios, e mais de 300 propriedades já foram vistoriadas. As barreiras visam inspecionar veículos que transportam animais, ração e leite, com o objetivo de conter a propagação do vírus.

Moradores da comunidade de Vendinha, onde a granja está situada, relatam que, até o momento, não houve mudanças significativas nos hábitos de consumo. A comerciante Meri da Silva Soares afirmou que recebeu informações da secretaria de saúde local, garantindo que não há risco em consumir carne de frango ou ovos. A situação, embora preocupante para quem trabalha diretamente com aves, não gerou alarde entre a população.

Medidas de Contenção

O Serviço Veterinário Oficial do Rio Grande do Sul mobilizou nove equipes para visitar cerca de 540 propriedades no raio de 10 km da granja afetada. Até o início da manhã de segunda-feira (19), mais de 300 propriedades haviam sido inspecionadas. O governo estadual declarou estado de emergência por 60 dias nos municípios afetados, incluindo Canoas e Gravataí.

Além do foco em Montenegro, casos de gripe aviária foram identificados em aves do jardim zoológico de Sapucaia do Sul, onde cerca de 90 cisnes e patos morreram. O local permanece fechado enquanto as autoridades realizam investigações e ações de mitigação.

Impacto nas Exportações

A confirmação do vírus H5N1 gerou preocupações no setor avícola, com 53 países suspendendo as importações de carne de frango do Brasil. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, assegurou que o consumo humano não está em risco, pois a transmissão ocorre apenas pelo contato com aves infectadas. O governo busca manter o mercado internacional aberto, apesar das restrições.

As medidas de biosseguridade estão sendo intensificadas, com a fiscalização já tendo alcançado 55% das propriedades no raio do foco. O Rio Grande do Sul, que possui um plantel de 158,8 milhões de galináceos, é um dos principais estados produtores de aves do Brasil, e a situação atual exige atenção redobrada para evitar a propagação da doença.

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