20 de mai 2025

Teste acessível identifica câncer de intestino em novos casos; saiba mais
Rastreamento precoce do câncer colorretal é vital; mutirão recente detectou 462 lesões e quatro casos avançados. Conscientize se!
Foto:Reprodução
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O câncer colorretal é o terceiro mais comum no Brasil, com cerca de 46 mil novos casos anuais, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Embora a maioria dos casos ocorra em pessoas acima de 60 anos, a incidência tem aumentado entre jovens. O diagnóstico precoce é crucial, pois a doença geralmente se desenvolve de forma silenciosa.
Recentemente, a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) recomendou o rastreamento a partir dos 45 anos, em resposta ao crescimento de casos em faixas etárias mais jovens. Durante o mês de conscientização "Março Azul", um mutirão em Goiás resultou na distribuição de 8 mil kits de exame de sangue oculto nas fezes. Aproximadamente 2.500 testes foram realizados, com 8% apresentando resultados positivos.
Importância do Rastreamento
Dentre os exames realizados, 563 pessoas foram encaminhadas para colonoscopia, o exame mais preciso para detectar câncer colorretal. Foram identificadas 462 lesões em 231 pacientes, representando 54% dos examinados. Quatro casos de câncer avançado foram confirmados. O coloproctologista Helio Moreira, da SBCP, destacou que cerca de 15% dos pólipos adenomatosos podem evoluir para câncer, reforçando a importância do rastreamento.
O exame de sangue oculto, apesar de seu baixo custo, possui limitações, com uma sensibilidade de cerca de 60%. Ele deve ser utilizado apenas como uma ferramenta de rastreio, conforme explica o oncologista Rodrigo Fogace, do Hospital Israelita Albert Einstein.
Fatores de Risco e Prevenção
O câncer colorretal possui causas multifatoriais, incluindo fatores genéticos e estilo de vida. A adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas, é essencial. A conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce é fundamental para reduzir a mortalidade. Mudanças nos hábitos de vida, aliadas à informação, são as melhores estratégias para combater essa doença.
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