Saúde

Mosquito-prego é o principal transmissor da malária no Brasil e suas consequências

Sebastião Salgado, ícone da fotografia, morreu aos 81 anos devido a complicações da malária, doença que contraiu em 2010. Em 2025, o Brasil registrou 36,6 mil casos de malária, com a maioria na Amazônia, onde o Plasmodium vivax predomina. A malária, transmitida por mosquitos Anopheles, continua a ser um desafio de saúde pública, especialmente em regiões tropicais. O tratamento é eficaz, mas a prevenção, por meio de mosquiteiros e controle ambiental, é essencial para evitar surtos.

Foto:Reprodução

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O fotógrafo Sebastião Salgado faleceu nesta sexta-feira, aos 81 anos, em decorrência de complicações de saúde relacionadas à malária, doença que contraiu em 2010. O Brasil, por sua vez, registrou 36,6 mil casos de malária em 2025, com a maioria dos casos concentrados na região amazônica, onde o Plasmodium vivax é a espécie predominante.

A malária é uma infecção causada por parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos por picadas de mosquitos do gênero Anopheles. Esses mosquitos, conhecidos popularmente como carapanã ou muriçoca, são mais ativos ao amanhecer e ao entardecer. O clima tropical do Brasil, especialmente na Amazônia, favorece a proliferação desses vetores, resultando em um alto número de casos nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

De acordo com o Ministério da Saúde, em 2025, apenas seis casos foram registrados fora da região amazônica. Em 2024, o total foi de 178,6 mil casos, com apenas 26 fora da área endêmica. A espécie P. falciparum é responsável por mais de 90% dos casos graves globalmente, mas no Brasil, 82,5% das infecções são causadas pelo P. vivax, que não é prevenido pelas vacinas atuais.

Tratamento e Prevenção

O tratamento da malária é eficaz, mas deve ser iniciado rapidamente para evitar complicações graves, como anemia e falência de órgãos. O uso de medicamentos antimaláricos é essencial, e o acompanhamento médico é fundamental, pois algumas espécies podem causar recaídas.

A prevenção é crucial e envolve o uso de mosquiteiros, roupas de manga longa e repelentes, especialmente em áreas endêmicas. Além disso, o controle ambiental, como a eliminação de água parada e a melhoria das condições de moradia e saneamento, é vital para evitar a reprodução do mosquito. A vigilância ativa em regiões de difícil acesso à saúde é fundamental para prevenir surtos da doença.

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